Morto em confronto com a PM, pistoleiro teria execução marcada no Noroeste

Pistoleiro veio do Rio de Janeiro para a execução

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(Henrique Arakaki, Midiamax)

O pistoleiro morto em um confronto com a Polícia Militar, na manhã desta quinta-feira (29), em Campo Grande, tinha ‘serviço’ de execução marcado no Jardim Noroeste. Ele é responsável por cerca de 10 mortes na Capital.

Yan Lucas Marinho da Silva Pereira, de 22 anos, veio do Rio de Janeiro para fazer o ‘serviço’. Ainda não se sabe quem seria o alvo do pistoleiro que morreu ao ser atingido por quatro tiros no confronto, na Rua Camaçari. 

Na manhã desta quinta, por volta das 6 horas, os militares avistaram e tentaram abordar o autor, mas ele passou a atirar contra os policiais, que revidaram.

O pistoleiro, então, tentou fugir se escondendo em uma casa na Rua Camaçari e ainda fez disparos contra os policiais. Ele acabou atingido e foi socorrido para uma unidade de saúde, mas não resistiu e morreu. 

Na casa, os policiais encontraram dois fuzis, pistolas 9mm, cocaína e maconha, além de várias munições.

Execuções em Campo Grande

O autor seria responsável por execuções nos bairros Nova Lima, Jardim Centenário e Moreninhas. Ele seria o autor do assassinato de Renan de Camargo Candido, de 23 anos, na noite do dia 4 de março deste ano, no Jardim das Macaúbas, em Campo Grande. No corpo dele havia 16 marcas de tiros.

Testemunhas relataram na época que dois homens em uma motocicleta, de cor preta, passaram pelo local e atiraram contra a vítima, na Rua Fidelis Bucker.

Renan chegou a ser socorrido, mas chegou à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Universitário já sem vida. No local do crime, a polícia encontrou 18 estojos de munição, um cartucho e três projéteis de calibre 9 milímetros.

Ele também seria responsável pelo assassinato de Victor Mergareno Benvindo, de 18 anos, morto por uma dupla em uma motocicleta preta. 

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