Maior contrabandista de armas da América do Sul que atuava na fronteira consegue fugir
Policiais foram até a casa do contrabandista mas não o localizaram
Diego Alves –
Considerado pela Polícia Federal como o maior contrabandista de armas da América do Sul, o argentino Diego Hernan Dirísio não foi localizado durante a Operação Dakovo em Assunção, capital do Paraguai na manhã desta terça-feira (05). Policiais foram até a casa de Dirísio em Assunção, porém ele não foi localizado.
De acordo com a Polícia Federal, as investigações sobre o esquema de contrabando de armas iniciaram em 2020. Ainda segundo a PF, acredita-se que o contrabandista tenha vendido mais de 43 mil armas para facções criminosas brasileiras movimentando R$ 1,2 bilhão (US$ 240 milhões).
O tráfico de armas de fogo era feita da Europa para a América do Sul pela sua empresa IAS, localizada no Paraguai. De acordo com a Senad (Secretaria Nacional Antidrogas), as armas vinham da Croácia, Turquia, República Checa e Eslovénia.
As armas vindas da Europa para o Paraguai eram então raspadas e revendidas aos grupos criminosos que atuam na fronteira. Na operação foram presos o doleiro Ricardo Luis Morra Gadea, detido em Assunção, além de Bienvenido Fretes, Arturo González, Mercedes Ocampos, Eliane Marengo, Manuel Antonio Gómez, Paulo Fines Ventura e Josefina Cuevas.
A operação foi realizada pela Polícia Federal junto com o MPF (Ministério Público Federal) com cooperação internacional junto a Senad (Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai) e com o Ministério Público do Paraguai.
Também há participação da Força-Tarefa Internacional de Combate ao Tráfico de Armas e Munições composta pela HSI (Homeland Security Investigations), SENASP (Secretaria Nacional de Segurança Pública), sob Supervisão do Serviço de Repressão ao Tráfico de Armas da PF.
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