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Polícia

Ligação misteriosa e emboscada: tudo o que se sabe sobre morte de médico amarrado e estrangulado

No quarto onde o médico foi encontrado havia respingos de sangue na parede
Marcos Morandi, Thatiana Melo -
(Reprodução e Marcos Morandi, Midiamax)

O médico Gabriel Paschoal Rossi, 29 anos, encontrado morto em uma casa de aluguel por temporada, na cidade de , a 225 quilômetros de , na manhã desta quinta-feira (3), desapareceu no dia 27 de julho após receber uma ligação misteriosa. Ele foi assassinado estrangulado e teve os pés e mãos amarrados. 

O que se sabe sobre o caso

Ligação misteriosa: Informações apuradas pelo Jornal Midiamax indicam que no dia 27 de julho o médico teria recebido uma ligação misteriosa que seria de uma mulher com quem ele estava se relacionando. A mulher seria comprometida e moraria em Ponta Porã.

Visita a Ponta Porã: Gabriel teria saído do plantão, assim que recebeu a ligação para se encontrar com a mulher. A polícia rastreou a viagem feita pelo médico entre as cidades, já que não se sabia se o veículo HB20 havia saído do Estado levado para a fronteira. Informações são de que a mulher seria ligada a um criminoso.

Emboscada: Uma ‘casinha’ – gíria policial para emboscada – teria sido armada para o médico que após voltar para Dourados foi até a casa, próximo à Praça Paraguaia e lá foi assassinado estrangulado e espancado. Havia nas paredes do quarto onde estava o corpo respingos de sangue. Gabriel teve as mãos e pés amarrados por fios de televisão e carregadores de celulares.

Morto há pelo menos 4 dias: Segundo o delegado Eramos Cubas, o médico estaria morto há pelo menos quatro dias. O corpo foi descoberto depois que vizinhos sentiram um mau cheiro e moscas pelo local. 

Casa alugada por 2 pessoas: A casa onde o corpo foi encontrado havia sido alugada há 15 dias por duas pessoas, ainda não identificadas. Elas pagaram adiantado pelo aluguel que foi feito por um aplicativo. Os vizinhos não desconfiaram, já que o local era alugado por diária. 

O desaparecimento 

No dia 29 de julho era para o médico ter cumprido plantão na UPA (Unidade de Pronto Atendimento), mas não apareceu, bem como no sábado (30), no da Vida. Amigos e familiares mantêm contato pelo WhatsApp dele, mas desconfiam que outra pessoa possa estar respondendo.

Os policiais foram até o apartamento dele, mas encontraram o local intacto. O carro dele foi rastreado em Guarulhos, São Paulo, e as redes sociais foram deletadas.

Natural do Rio Grande do Sul, Gabriel se formou em março deste ano pela UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) e também trabalha na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e no Hospital da Vida.

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