O rapaz de 23 anos, preso por matar a facadas Akylla Jeysolana Oliveira Bessa, de 36 anos, no Bairro Itamaracá, em Campo Grande, na madrugada de segunda-feira (31), vai continuar preso, conforme informou a juíza Eucelia Moreira Cassal em audiência de custódia nesta quarta-feira (2).

Além da conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva, o rapaz deve passar ainda por exames psicológicos. Segundo a juíza, ele informou à equipe psicossocial que faz uso de pasta-base de cocaína desde os 11 anos e que tomava medicamentos, além de haver indícios de problemas mentais.

Com a necessidade de instauração de procedimento de insanidade mental a fim de verificar as condições psíquicas do autuado, pois, visualizo que há fundado temor de que a inserção do custodiado no sistema prisional sem o tratamento apropriado colocaria em risco a sua incolumidade psíquica“, diz a juíza, nomeando uma psicóloga credenciada pela Corregedoria-Geral de Justiça do Estado para realizar a perícia médica.

Prisão

O rapaz foi preso horas depois do crime, na casa de sua avó, na mesma região.

Para a polícia, o autor falou que teve de ingerir bebidas alcoólicas para criar coragem e dar as facadas em Akylla, que foi assassinada com cinco golpes no pescoço e nuca depois de uma briga com o rapaz no bar onde estavam.

Ele ainda revelou que após as facadas desferidas contra Akylla ficou ‘assistindo’ ela morrer e só depois fugiu para se esconder na casa de sua avó, que mora na mesma região. O autor acusou a vítima de ter furtado drogas dele, além de uma corrente, e por isso, a esfaqueou.

O assassinato

Uma briga em um bar acabou com uma mulher assassinada a facadas. Akylla Jeylosana Oliveira Bessa foi morta com golpes no pescoço.

O crime aconteceu na Rua Clodomiro Oliveira Bastos em um bar onde estava a vítima bebendo com outra pessoa quando o autor começou uma discussão com Akylla indo embora, mas voltando algum tempo depois.

O autor voltou com uma faca e teria dito à mulher: “fala agora o que você me falou naquela hora”.

Em seguida, desferiu cinco golpes de faca na nuca e pescoço da vítima, que não resistiu e morreu no local. A testemunha contou não saber os motivos para a briga entre os dois e nem para o crime.