O caso envolvendo duas irmãs adolescentes que foram aliciadas por casa de prostituição em foi parar na Justiça do . Os investigados tiveram que assinar um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com o MPT-MS (Ministério Público do Trabalho de Mato Grosso do Sul).

Os documentos foram assinados no dia 7 de agosto pelo gerente do local, preso em flagrante e que permaneceu recluso até o dia 14 de junho, além do arrendatário do imóvel, dono de mais duas casas de prostituição na cidade.

O Procedimento Preparatório foi instaurado pelo MPT-MS para proteger os direitos e o bem-estar das e adolescentes e também como forma de coibir novas infrações, bem como evitar situações semelhantes na região.

“As cláusulas estabelecem obrigações claras para os infratores, com o objetivo de coibir o aliciamento e a exploração sexual de menores. É nossa responsabilidade assegurar que esses jovens estejam protegidos de situações prejudiciais e que possam desfrutar de um ambiente propício ao crescimento e ao desenvolvimento saudável”, explicou o procurador do Trabalho, Jeferson Pereira, responsável pelo caso.

O procurador do Trabalho destaca ainda que as cláusulas do Termo de Ajustamento de Conduta são abrangentes e abordam diferentes aspectos do combate ao aliciamento e exploração sexual de crianças e adolescentes.

Saiba o que aconteceu

Em abril deste ano, duas irmãs adolescentes, com idades de 13 e 15 anos, foram resgatadas em uma ação conjunta feira pela GMD (Guarda Municipal de Dourados) e o Conselho Tutelar, em atendimento  à denúncia da própria avó que, após ter feito contato com a neta, percebeu que ambas estavam em casa de prostituição.

Ela acionou o Conselho Tutelar. As jovens alegaram que queriam ganhar para ajudar financeiramente a família, mesmo após a avó ter ordenado para que voltassem para casa. Elas foram localizadas no estabelecimento situado no bairro Vila Progresso, que fica nas proximidades de uma escola tradicional de Dourados.