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Polícia

Preso em operação contra quadrilha que se passava por policiais, agrimensor continua preso

Homens se passavam por policiais civis para roubar drogas
Mirian Machado -
Homens se passavam por policiais para roubar drogas (Divulgação, PC)

O homem de 25 anos, que foi preso durante a Operação Impostores da Derf (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos e Furtos), teve a prisão em flagrante por tráfico de drogas convertida em preventiva nesta quarta-feira (22) durante audiência de custódia.

O técnico em agrimensura, foi preso na segunda-feira (20) durante operação contra a quadrilha que se passava por policiais da Denar (Delegacia Especializada em Repressão ao Narcotráfico), para roubar drogas de traficantes em

Na ocasião, um ex-PM, que foi excluído da corporação, também foi preso. Um vigilante e um policial militar aposentado também foram alvos da operação, porém os mandados contra eles não foram cumpridos. 

Na casa do agrimensor, no bairro Caiobá, a polícia encontrou 102 gramas de de cocaína em uma sacola plástica em cima de um armário. Ele estava dormindo quando foi surpreendido pela polícia.

Na delegacia, em depoimento, disse que não tem casa, e que pernoita na casa da ex-sogra e em um hotel na cidade. Quanto à droga, primeiro disse que não é usuário, depois disse que não era para venda e sim para consumo. 

Operação

policial militar aposentado, que se passava por policial civil no roubo de drogas de traficantes, era o ‘cabeça’ da quadrilha, segundo o delegado Francis Freire, da Derf (Delegacia Especializada de e Furtos), em Campo Grande

De acordo com o delegado, a quadrilha agia há 2 anos e a polícia está atrás de outro membro da quadrilha que passaria as informações de onde as drogas – guarda-roupa – estariam para que o roubo fosse feito.

Todos os mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Ainda de acordo com Francis, o crime é conhecido como ‘Cifra Negra’, já que o traficante não denuncia o roubo de suas cargas.

Mas, segundo o delegado, neste caso foi diferente, já que o homem estava sendo ameaçado pela facção após ele ter perdido a droga e foi atrás de tentar achar os autores, sendo que depois de um tempo resolveu registrar o boletim de ocorrência. Ele disse na delegacia que desconfiou que os autores não seriam policiais quando foi solto em um bairro da cidade em vez de ser levado para a delegacia. 

Ainda de acordo com a polícia, todos os quatro envolvidos possuem passagens e os dois policiais tem duas condenações por tráfico de drogas, cada um. A polícia ainda tenta identificar mais uma pessoa que seria responsável por indicar os locais onde há drogas.

(Divulgação PC)

As investigações

Durante a investigação, foram apreendidos em poder do grupo: um Gol, de cor vermelha; um Ônix, de cor prata; uma algema; 18 quilos de cocaína; e coletes policiais sem identificação. No dia 18 de outubro, um homem, morador do bairro Aguadinha, procurou a delegacia dizendo que havia sofrido um roubo em sua residência, os bandidos teriam levado joias, celulares e R$ 15 mil em

Após ser confrontado com várias inconsistências, o homem revelou que, na verdade, atuava como “guarda-roupa” escondendo 65 quilos de cocaína. Ele teria sido abordado por indivíduos que se identificaram como policiais civis da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico). Os falsos policiais usavam roupas operacionais, portavam arma de fogo, algemas e se chamavam entre si de “stive”, bem como utilizavam os veículos Gol, de cor vermelha, e Ônix, de cor prata.

Os supostos policiais acabaram realizando revista na casa e apreenderam 65 quilos de cocaína e dois aparelhos celulares. Os autores efetuaram a “prisão” do homem, colocando-o no interior do Ônix, informando que o levariam à Denar. Mas, os policiais falsos liberaram o homem no bairro Cristo Redentor e seguiram para local desconhecido em poder da droga e celulares subtraídos.

O homem relatou que somente registrou o boletim de ocorrência, noticiando falsamente a subtração de dinheiro e joias porque estava desesperado em obter imagens de câmeras de segurança na vizinhança e, assim, prestar contas da perda da droga pertencente a uma facção criminosa, sob pena de ser morto.

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