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Polícia

Família de homem assassinado por namorada rebate relato de violência doméstica

Mulher diz que matou homem ao se defender de agressão; ela está em liberdade provisória
Renata Portela -
Foto: Leitor Midiamax

Nesta terça-feira (28), família de Carlos Henrique de Oliveira divulgou nota à imprensa, por meio do advogado José Belga Trad. A nota lamenta os comentários feitos sobre Carlos logo após sua morte e questionam o relato de que ele seria autor de violência doméstica.

Na nota, o advogado afirma que a família ainda em luto se surpreendeu com os vários comentários sobre Carlos. Isso, porque não acreditam que ele seria agressor e que há inúmeros indícios de que a versão da autora do homicídio não se sustenta.

Também é afirmado que tal fato será apurado pela investigação policial. “Acreditamos que não seja respeitoso divulgar com foro de veracidade a versão da autora do crime”, acrescenta a nota.

“Pedimos respeito à sua memória, responsabilidade e compromisso com a apuração isenta dos fatos”, diz. Contudo, a nota afirma que compartilha da luta no combate à violência doméstica.

Pessoa ligada a Carlos relatou ainda ao Midiamax que conviveu com ele por anos e que nunca houve caso de agressão. Também que a autora do crime já teria tentado esfaquear a vítima em outra ocasião.

Ganhou liberdade provisória

Após a em flagrante, a mulher de 43 anos que matou Carlos Henrique a facadas ganhou liberdade provisória em audiência de custódia. Tanto a defesa quanto o (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) foram favoráveis.

Em depoimento na delegacia, a mulher relatou que não se lembrava de tudo o que aconteceu. Assim, contou que foi ao apartamento dele com uma amiga, onde Carlos já estava com um amigo bebendo.

Ainda segundo ela, o namorado começou a xingá-la e a agrediu, a derrubando no chão e sufocando. Assim, ela pegou uma na cozinha e foi para cima dele.

Carlos ainda correu para fora do condomínio para pedir socorro. No entanto, foi esfaqueado mais vezes pela autora.

Logo após, a mulher se sentou no meio-fio com a faca nas mãos. “Homem não bate em mim, não vou deixar homem bater em mim”, teria dito, segundo uma testemunha.

O caso é tratado como homicídio simples.

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