Dono de chácara diz tentar alertar banhistas sobre perigo onde adolescente desapareceu
Kauan desapareceu na quinta-feira, mas a família só soube do afogamento no domingo. Buscas iniciaram nesta segunda-feira (25)
Mirian Machado –
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O dono de uma chácara, próximo da cachoeira onde são feitas as buscas pelo adolescente Kauan Rios da Silva, de 14 anos, disse ao Jornal Midiamax que até tenta alertar os banhistas sobre o perigo do rio, que é bastante fundo na região onde costumam usar uma espécie de tirolesa para pular na água.
Valdienio Cândido da Silva lembrou ainda que infelizmente essa não é a primeira tragédia que ocorre no local. Segundo ele, há 2 anos, uma criança morreu afogada no mesmo local. Em outra data, outro garoto desapareceu na ponte do Parque do Lageado e teve o corpo levado pela correnteza, sendo encontrado ali no mesmo local.
Valdienio disse que no último sábado (23), por exemplo, a cachoeira estava lotada de famílias, incluindo crianças, se refrescando. “A maioria das pessoas fica lá na parte de cima, porque é mais raso e dá para tomar banho, mas a molecada não houve o alerta. Eu explico, tento falar que ali na tirolesa é fundo, mas eles vêm na empolgação e quem não sabe nadar, afunda”, explicou o morador.
Conforme o capitão Ferrer do Corpo de Bombeiros, a guarnição foi acionada só às 22h de domingo. Chegaram a ir ao local fazer uma varredura, mas por conta da falta de iluminação, não foi possível fazer as buscas.
Ele explicou que a procura se concentra na superfície e com a ajuda de barco. O mergulho é feito apenas no início, logo quando há o desaparecimento até 36 horas. Como a situação do garoto já passou desse tempo, já que ele desapareceu na quinta-feira (21), as buscas são feitas pela superfície.
Ainda segundo o capitão, o local não é apropriado para banho, além de pedras, é fundo e a água poluída, inclusive com despejamento de esgoto.
Familiares e amigos estão no local acompanhando as buscas e aguardando por notícias.
Desaparecimento e buscas
O pai do garoto, Wellington Santos Silva, 37 anos, contou que o filho saiu de casa na quinta por volta das 11h com três amigos e não retornou mais. Ele chegou a ir à delegacia fazer boletim de ocorrência por desaparecimento, mas foi orientado a esperar 24 horas ou 48 horas e por isso o registro na polícia só foi feito no domingo (24).
Os amigos, a princípio, não contaram o que havia ocorrido e segundo o pai pode ter sido por medo.
A família só descobriu o que aconteceu já no domingo, quando um dos meninos contou que o grupo estava em uma cachoeira em uma chácara particular. No local tem um balanço. Não ficou claro, se Kauan teria sido empurrado ou caído do balanço e batido a cabeça.
Na noite de domingo, roupas e pertences do adolescente foram encontrados no local, mas por conta da escuridão não foi possível realizar buscas, estas sendo iniciadas nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira.
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