Detectores de metais passam a ser obrigatórios em entrada de acesso ao Procon

Publicação no Diário Oficial determina como equipamento será utilizado

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Detectores de metais são uma das medidas para reforçar segurança (Foto: Arquivo Midiamax)

Detectores de metais que estavam em fase de testes na sede do Procon MS (Secretaria-Executiva de Proteção e Defesa do Consumidor) passam a ser obrigatórios. Resolução publicada no Diário Oficial desta quinta-feira (21) determina como os equipamentos serão utilizados.

Conforme a publicação, para ter acesso às dependências do Procon, será necessário se identificar na recepção e se submeter ao equipamento de detecção de metais, instalado na entrada do prédio.

Assim como ocorre nas agências bancárias, objetos de metais que possam acionar o alarme deverão ser depositados em um compartimento e retirados logo após a passagem pelo detector.

Quando o sistema de segurança apontar a existência de metais e o alarme for acionado, o portador deverá apresentar o objeto ao responsável pelo detector, em seguida, terá que se submeter a outra averiguação. Em caso de recusa, o acesso não será autorizado.

As pessoas cadeirantes, portadoras de marcapasso ou de implante coclear serão submetidas a inspeção de segurança diferenciada, que será realizada em espaço apropriado.

A resolução foi assinada pela chefe da SEAD (Secretária de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos), Patrícia Elias Cozzolino de Oliveira e pelo secretário da SEJUSP (Secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública) Antônio Carlos Videira, no dia 12 de setembro, no entanto, a publicação foi realizada nesta quinta-feira (21).

Reforço na segurança
Reforços na segurança passaram a ser analisados depois que o policial militar reformado, José Roberto de Souza, atirou a queima-roupa e matou o empresário Antônio Caetano de Carvalho, durante questionamento sobre uma dívida, em uma audiência de conciliação.

O motivo do assassinato foi a cobrança de R$ 630 referente a uma troca de óleo que ficou pendente após o serviço na caminhonete do militar ser refeito, já que o motor tinha dado problemas. No momento da cobrança, o policial se levantou da cadeira e deu os tiros no empresário, que morreu no local.

Depois do crime, funcionários e populares começaram a questionar a necessidade de melhorias no local. As mudanças ainda estão sendo acolhidas pelo órgão.

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