Enquanto aguarda seleção de nova sede, Procon testa detectores de metais em Campo Grande
Aparelhos foram cedidos pela Polícia Federal por período de dois anos
Aline Machado –
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A sede do Procon/MS (Secretaria-Executiva de Proteção e Defesa do Consumidor), instituição vinculada à Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos), testa detectores de metais na entrada do prédio em Campo Grande. Esta é uma das medidas de reforço da segurança adotadas desde o assassinato ocorrido em fevereiro deste ano, durante audiência de conciliação.
Conforme a assessoria de comunicação, os detectores de metais foram cedidos pela Polícia Penal Federal, por período de dois anos e seguem em fase de testes. A primeira medida de reforço adotada foi a presença de policiais no período de atendimento ao público, o que só aconteceu cinco meses após as promessas de ajustes na segurança do órgão.
Outra medida, ainda aguardada, é a mudança do prédio. No último dia 28, a Sead abriu, por meio de publicação do Diário Oficial do Estado, consulta pública para levantamento de imóveis que tenham 2,5 mil m² e 30 vagas de garagem para abrigar a nova sede.
A consulta pública segue até 12 de setembro. Nesse período, interessados podem apresentar solução para compra ou locação do imóvel, desde que sigam os requisitos apresentados na publicação do Diário Oficial. Uma das principais exigências é que o prédio esteja na região central de Campo Grande.
Reforço na segurança
Reforços na segurança passaram a ser analisados depois que o policial militar reformado, José Roberto de Souza, atirou a queima-roupa e matou o empresário Antônio Caetano de Carvalho, durante questionamento sobre uma dívida, em uma audiência de conciliação.
O motivo do assassinato foi a cobrança de R$ 630 referente a uma troca de óleo que ficou pendente após o serviço na caminhonete do militar ter sido refeito, já que o motor tinha dado problemas. No momento da cobrança, o policial se levantou da cadeira e deu os tiros no empresário, que morreu no local.
Depois do crime, funcionários e populares começaram a questionar a necessidade de melhorias no local. As mudanças ainda estão sendo acolhidas pelo órgão.
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