O secretário de Justiça de , Antônio Carlos Videira, cobrou apoio do (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) após se reunir com o PGJ (Procurador-Geral de Justiça de MS), Alexandre Magno Benites de Lacerda, e a cúpula da PM (Polícia Militar de MS), no fim da tarde desta quinta-feira (23). Além do comandante da PM, Marcos Paulo Gimenez, comandante de policiamento especializado, Marcus Pollet, e o comandante do Choque, coronel Rocha.

Apesar de o encontro ser realizado na PGJ, que é um órgão público, a reportagem do Midiamax não teve permissão para acompanhar a reunião e sequer foi autorizada a permanência na recepção. A assessoria do MPMS não atendeu as ligações ou respondeu as mensagens para liberar o acesso da equipe.

Após o encontro, Videira parou para atender o Midiamax e destacou que, após reportagem do Midiamax denunciar pedido de por parte do MPMS contra 4 policiais do Choque após ‘denúncia' de traficantes, as forças de segurança atuarão “mais unidas, com mais vigor e mais intensamente”.

Ainda conforme o secretário, o “episódio” foi recebido com preocupação pela Secretaria de Justiça de MS, mas que se trata de “fato isolado e será superado”, afirmou.

Após a reunião, a promessa foi de “apoio incondicional, como sempre foi e será a parceria da segurança pública”. Por fim, o secretário reforçou que as forças de segurança pública “vão continuar as atividades em todo e qualquer lugar que for necessário”.

MP pediu prisão de policiais após reclamações de traficantes

Policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul quase foram parar na cadeia e estão ‘proibidos' de realizar o policiamento para segurança no Aeroporto e na Vila Popular, bairros da região oeste de Campo Grande. O pedido da prisão de PMs foi feito pelo Ministério Público Estadual de MS e vazou para moradores, que reclamam.

O caso começou quando os policiais realizaram abordagem a um casal suspeito de atuar no tráfico de drogas. Eles acabaram na casa da família, que acusou os policiais de abuso e agressão. Segundo o relato do casal, havia crianças na casa e os policiais do Choque foram violentos.

Assim, de suspeitos, os dois, com passagem por narcotráfico, viraram vítimas. Eles denunciaram o caso e o Ministério Público de Mato Grosso do Sul pediu a prisão dos policiais. O juízo da Auditoria Militar não aceitou o pedido da promotoria para colocar os policiais atrás das grades, mas aplicou medidas que restringem temporariamente a ação dos quatro servidores públicos estaduais da segurança pública na região.

Foi o suficiente para que as ‘vítimas', segundo relatos de comerciantes que atuam nas imediações, supostamente comentassem a ‘blindagem', em tom de comemoração. A decisão judicial impede os quatro policiais militares do Batalhão de Choque de realizarem policiamento ostensivo nas imediações do Jardim Aeroporto e da Vila Popular.