Traficante ‘ostentação’ de MS é preso em hotel de luxo no RJ após passeio na praia

Kaue era membro de uma quadrilha de roubos de carro e tráfico de drogas em Mato Grosso do Sul

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(Foto: O Extra)

Foi preso nesse fim de semana, em um hotel de luxo do Rio de Janeiro, Kaue Vitor Santos da Silva, de 32 anos. O traficante já havia sido preso na Operação Ostentação em 2017. A quadrilha era especializada em roubos de carros e tráfico de drogas em Mato Grosso do Sul.

Kaue chegou ao Rio de Janeiro no sábado com a família e se  hospedou em um hotel em Copacabana, onde acabou sendo preso, segundo informações divulgadas pelo Extra. Ele foi preso, após ser monitorado por policiais, quando voltava de um passeio no Cristo Redentor.

Ele chegou a fazer postagens da praia de Copacabana e de um hotel de luxo no local, para parecer que estava hospedado neste hotel, sendo descoberta a tentativa de enganar a polícia com as postagens. Contra ele havia um mandado de prisão em aberto por porte ilegal de armas. 

Operação Ostentação

A quadrilha era especializada em roubos de carros e tráfico de drogas em MS. A polícia recuperou durante a operação cinco veículos roubados: três motos, um caminhão e um carro utilitário. Outros 24 veículos foram apreendidos porque foram comprados, segundo a polícia, com o dinheiro do crime.

Kaue Vitor tinha um Camaro quando preso. A maior parte dos integrantes da quadrilha presos tinha passagens pela polícia. Na época, foram cumpridos 23 mandados de busca e apreensão. Na transferência para Mossoró, em 2018, já tinha sido feito pedido de retorno do réu para Campo Grande.

Suposto pivô na Omertà

A segunda fase da Omertà, deflagrada em 17 de março, ocorreu após serem revelados planos de morte contra delegado de Campo Grande, promotor e um outro servidor público. Os planos, que teriam sido orquestrados por Jamil Name e Jamil Name Filho, conforme apurou a investigação, estavam escritos em um papel higiênico.

Há indícios de que o papel foi encontrado com Kaue, que teria feito um ‘diário’ com as informações trocadas entre os réus investigados da Omertà, uma vez que estaria em uma cela entre eles. O diretor do Presídio Federal de Mossoró comunicou o Depen (Departamento Penitenciário Nacional), que acionou o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assalto e Sequestros).

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