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Polícia

Omertà II: pedaço de papel higiênico em cela teria suposto plano de atentado contra autoridades de MS

Recado escrito em papel higiênico citando dois advogados e um suposto plano de ataque foi estopim para abertura da segunda fase da Operação Omertà, deflagrada nesta terça-feira (17) pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul, juntamente com o Garras (Delegacia Especializada de […]
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Omertà II: pedaço de papel higiênico em cela teria suposto plano de atentado contra autoridades de MS
Garras deflagrou operação juntamente com o Gaeco nesta terça-feira (17). Foto: Marcos Ermínio

Recado escrito em papel higiênico citando dois advogados e um suposto plano de ataque foi estopim para abertura da segunda fase da , deflagrada nesta terça-feira (17) pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul, juntamente com o Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Bancos, Assaltos e Sequestros) e com o Batalhão de Choque, com apoio do Bope (Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar).

Conforme divulgado pelo Gaeco, o Depen (Departamento Penitenciário Nacional) informou que na ala RDD (Regime Disciplinar Diferenciado) do Presídio Federal de Mossoró (RN), onde estão e Jamil Name Filho, teria sido encontrado um pedaço de papel higiênico com recado pelo qual era planejado atentado contra dois promotores do Gaeco e contra um delegado do Garras. O detalhe é que as mensagens eram explícitas no sentido de “mandar matar”, em termos pouco utilizados por organizações criminosas deste porte. Também tinha notas informando sobre as mortes de ‘Playboy’ e de Matheus Coutinho Xavier.

Tanto Name quanto o filho, estão presos desde a primeira fase da Omertà, realizada em setembro do ano passado, sob acusação de comandarem milícia ligada a execuções em  Campo Grande. O grupo, inclusive, era dono de um arsenal apreendido com ex-guarda civil metropolitano Marcelo Rios. O bilhete apreendido  envolveria o advogado Adailton Raulino, que atua em João Pessoa (PB), como defensor de Name. Adailton era delegado da Defurv (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos), mas foi exonerado por uso de documento falso.

O segundo advogado envolvido é de . Os advogados, conforme revelado pelo Gaeco, seriam os responsáveis por comunicar pessoalmente a ordem de atentado às pessoas identificadas nas anotações pelos nomes de “Cintia” e “Jerson”(Clique aqui para acessar o PDF com a imagem do bilhete escrito no papel higiênico). Por este motivo, as equipes foram às ruas nesta quarta-feira para cumprimento de 18 mandados de busca e apreensão expedidos pela 7ª Vara Criminal de Campo Grande.

Os mandados foram cumpridos em Campo Grande, Sidrolândia, , Rio Verde e Rio Negro, bem como na cidade de João Pessoa (PB). Até o momento, já foram apreendidos em poder dos investigados cinco espingardas, cinco revólveres, 160 munições de diversos calibres, além de uma moto com sinal identificador adulterado. Um rapaz foi preso no bairro Cidade Morena, na Capital, com munições.

Um homem foi preso em uma chácara na saída para Rochedo, com quatro armas, depois de atirar contra policiais do Choque. O conselheiro do TCE/MS (Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul), Jerson Domingos compareceu ao Garras pela manhã, para prestar esclarecimentos a respeito de uma arma ilegal apreendida em seu apartamento. 

Operação Omertà I

O Garras e o Gaeco, com apoio dos Batalhões de Choque e o Bope, cumpriram em setembro de 2019 mandados de prisão preventiva, prisão temporária e 21 mandados de busca e apreensão, nas cidades de Campo Grande e Bonito. 

A ação levou à prisão de policiais civis, guardas municipais, policial federal e até militar do Exército, suspeitos de integrarem uma organização criminosa voltada à prática dos crimes de armada, porte ilegal de armas de fogo de uso restrito, homicídio, corrupção ativa e passiva, entre outros crimes.

As investigações do Gaeco tiveram início em abril deste ano, com o objetivo de apoiar as investigações dos homicídios de Ilson Martins Figueiredo, Orlando da Silva Fernandes e Matheus Coutinho Xavier, conduzidas pelo Garras.

 

 

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