Traficante que guardava maconha em garrafas de tereré para disfarçar é preso em Campo Grande

Ele estava dormindo dentro de carro após descarregar droga em depósito no Seminário

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Droga foi apreendida na casa – Foto: Mirian Machado/Midiamax

Na madrugada desta terça-feira (23), dois homens de 21 e 24 anos foram presos em flagrante por tráfico de drogas na região do Jardim Seminário, em Campo Grande. Um dos suspeitos dormia dentro do carro, que tinha sido usado para transporte da maconha, quando foi abordado.

De acordo com o delegado Roberto Guimarães, da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico), ao todo, foram apreendidos 329 tabletes de maconha e 90 pacotes com a bucha da maconha, totalizando aproximadamente 400 quilos da droga.

Denúncia anônima levou as equipes policiais até a residência que era usada como ‘guarda-roupa’, ou seja, um depósito de drogas. Por volta da meia-noite, os policiais localizaram o carro suspeito apontado na denúncia, um Gol vermelho.

O carro estava estacionado de ré em uma casa, que fica em um conjunto de residências no Seminário. Assim, os policiais conseguiram identificar o rapaz dormindo no veículo, que não tinha o banco traseiro. Foi feita abordagem e o suspeito confessou o tráfico.

Maconha era transportada nas garrafas
Garrafas eram usadas para transportar a droga – Foto: Mirian Machado/Midiamax

Ele revelou que é de Goiânia e foi contratado para transportar a droga de Ponta Porã até Campo Grande, na residência onde ele estava e descarregou o entorpecente. Ele receberia R$ 5 mil pelo serviço e voltaria para casa de ônibus.

Já dentro da residência foi encontrado o morador, de 21 anos, com o carregamento de maconha. O entorpecente era armazenado na casa e também seria preparado para distribuição ali. Isso, porque foram encontradas garrafas térmicas com fundo falso com maconha, já prontas para o transporte.

O morador seria motorista de aplicativo e o carro dele, um Toyota Etios, também acabou apreendido. Foi identificado ainda que o Gol vermelho era furtado. Os suspeitos foram levados para a Denar, confessaram os crimes, mas não revelaram o proprietário da droga.

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