A família de uma idosa, de 69 anos, que morreu na manhã desta terça-feira (25), no bairro Danúbio Azul, em Campo Grande, aguarda junto do corpo uma definição sobre o laudo que atesta a morte dela. Isso porque o funcionário da funerária que iria transportá-la desconfiou do estado do corpo e acionou a Polícia Militar, que por sua vez espera os Bombeiros para eventual novo laudo.

Maria Helena Gonçalves Nunes faleceu nesta manhã em casa, onde mora sozinha. Vizinhos viram quando a aposentada começou a passar mal e chamaram o Samu. Segundo esses vizinhos, ela vomitava muito sangue.

A equipe de atendimento chegou ao local quando a idosa ainda tinha sinais vitais, mas não conseguiram reanimá-la, atestando, em seguida, a causa de sua morte como natural. Como procedimento padrão, a funerária foi acionada.

E aí começa o imbróglio que se mantém até o começo desta tarde. Esse funcionário desconfiou da quantidade de sangue que havia no rosto e nos membros da idosa e afirmou que não iria levá-la, pois não dava para ter certeza de sua integridade física.

Ele, então, acionou a PM, que está no local e aguarda os Bombeiros para, caso seja avaliado pelos militares, registrar um novo laudo caracterizando o fato como “morte a esclarecer”.

Uma das filhas da idosa, que tem 40 anos e não quis se identificar, disse que visitou a mãe no começo da manhã e que ela estava bem. Inclusive informou que a mãe tinha feito uma bateria de exames há um mês e que nada de errado foi encontrado.

A filha, no entanto, afirma que a mãe fumou a vida inteira e, ainda hoje, abusava de substâncias ilícitas.