Nos últimos quatro anos, entre 2018 e 2021, foram roubados ou furtados 16.573 celulares em , segundo dados divulgados no Anuário Brasileiro de nesta terça-feira (28). O maior registro foi em 2018, quando mais de 6 mil aparelhos foram parar nas mãos de criminosos.

Conforme a tabela divulgada, em números totais de roubos e furtos foram 6.079 celulares tomados de vítimas sul-mato-grossenses em 2018. Em 2019, houve uma queda, chegando a 3.795 e, nessa sequência, 2020 teve 3.240 aparelhos furtados ou roubados. Já em 2021, o número absoluto voltou a aumentar, chegando a 3.459 celulares.

No comparativo, os números de aparelhos furtados são maiores do que os casos de roubo em todos os quatro anos. Em 2021, enquanto 1.016 aparelhos foram roubados em todo o Estado — ou seja, em crimes com emprego de arma branca ou de fogo ou grave ameaça — foram furtados mais que o dobro, 2.443.

Em 2021, Mato Grosso do Sul foi o terceiro estado com menor número de casos de celulares roubados ou furtados em todo o país, ficando atrás apenas da Paraíba (1.789) e Roraima (2.217). foi o estado que mais registrou celulares levados por criminosos em 2021, num total de 289.461, sendo também o que teve maior número nos anos anteriores.

Recentemente, o Midiamax divulgou matéria com o professor da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco) e especialista em tecnologia, Virmerson Bento dos Santos, relatando 5 passos para proteger informações financeiras e também aplicativos de banco no celular. São eles:

Saber o código IMEI do celular

O código IMEI é uma espécie de CPF do celular e deve ser de conhecimento do proprietário, pois é uma das formas de bloquear o aparelho após furto ou roubo. Para isso, o usuário pode discar #06# ou buscar na caixa do aparelho.

Com o código em mãos, em caso de roubo, furto ou até mesmo perda, o usuário pode ligar para a operadora e solicitar o bloqueio do aparelho, que fica impedido de utilizar redes móveis e realizar ligações.

Utilizar senhas numéricas

Com o celular em mãos, medidas podem ser utilizadas como prevenção. O primeiro passo é deixar de utilizar senhas que utilizam digitais ou reconhecimento facial, dando prioridade para as senhas numéricas. Virmerson explica que, apesar de práticas, senhas do tipo podem ser facilmente recadastradas.

E-mail de recuperação

Outro ponto ressaltado pelo especialista é a utilização de e-mail de recuperação distintos do já utilizado no aparelho. “Geralmente eles [aplicativos] pedem um e-mail para recuperação de senha, a pessoa deve utilizar outro e-mail daquele já cadastrado no celular, porque quando o criminoso vai tentar mudar a senha, ele mesmo vai receber o e-mail no próprio celular roubado”, explica.

Usar aplicativos de cofre

Segundo Santos, aplicativos de cofre são utilizados para salvar senhas de redes sociais ou contas bancárias de forma criptografada. “Muitas pessoas têm o costume de salvar as senhas em bloco de notas, esses aplicativos deixam esses dados seguros e os criminosos não conseguem acessá-los em caso da pessoa ter o celular roubado”, comentou.

Localizar celulares roubados

Outra saída para que o usuário não tenha suas contas invadidas é tentar recuperar o celular roubado logo após o crime. Vale lembrar que as etapas diferem para aqueles que utilizam o sistema operacional Android e iOS (celulares Apple).

Em casos de aparelhos Android, o usuário deve acessar um link disponibilizado pelo Google e escolher o aparelho perdido na parte superior da tela. Se o smartphone perdido tem mais de um perfil de usuário, faça login com uma Conta do Google que esteja no perfil principal.

No mapa, você pode ver informações sobre onde ele está. A localização é aproximada e pode não ser exata. Se não for possível encontrar o smartphone, você verá o último local conhecido dele, caso esteja disponível.

Em casos onde o celular utiliza o sistema iOS, o usuário deve acessar o iCloud e utilizar o ID da Apple para que o site possa disponibilizar a localização do aparelho.