Presos em operação com vídeos pornográficos vão continuar na cadeia

Um dos presos disse que se interessava por ‘assuntos bizarros’

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(Henrique Arakaki, Midiamax)

Os dois presos durante a Operação Predadores, nessa quarta-feira (18), em Campo Grande, pela Depca (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente) vão continuar na cadeia. Um dos presos, um motorista de aplicativo, disse que se interessava por ‘assuntos bizarros’.

Os dois homens passaram por audiência de custódia, nesta quinta-feira (19) quando foi determinada pela Justiça que a prisão fosse convertida em preventiva. Com os dois homens foram apreendidos cerca de 64 gigas de material pornográfico com crianças e adolescentes.

Interesse por ‘assuntos bizarros’

O homem de 37 anos, que também é professor de educação física, mas que trabalha atualmente como motorista de aplicativo tentou justificar aos policiais durante as buscas feitas em sua casa no Bairro Noroeste que baixava os vídeos por curiosidade e que tinha interesse em assuntos bizarros.

Mas, os investigadores só encontraram em seu computador material pornográfico com crianças e adolescentes. A esposa disse que não sabia que o marido mexia com coisas ilícitas. A polícia acabou flagrando o momento em que o alvo baixava os vídeos e estava compartilhando em uma rede P2P.

Designer preso

Também foi preso um designer que tinha em casa cerca de 50 gigas de material pornográfico com crianças e adolescentes. O homem também compartilhava os vídeos. Foram apreendidos celulares, computador e três HDs, que serão periciados. Os filhos do homem, ainda crianças, foram ouvidos na delegacia em depoimento especial e não relataram abusos. 

Denúncias de abuso

Por ano são recebidas na delegacia especializada mais de 3 mil denúncias de abuso sexual contra crianças e adolescentes. A campanha nacional é para conscientizar, prevenir e combater o abuso sexual.

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