Preso em Campo Grande, suspeito no caso Marielle Franco é condenado por tráfico de armas
Ronnie Lessa foi condenado a cinco anos de prisão pelo crime
Thatiana Melo –
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Foi condenado a cinco anos de prisão pelo crime de tráfico de armas, Ronnie Lessa, suspeito no caso Marielle Franco. Atualmente, Ronnie está custodiado no Presídio Federal de Campo Grande. No dia 14 de julho, ele foi alvo de uma operação da Polícia Federal.
Lessa foi condenado pela importação de 16 peças de fuzil em 2017, apreendidas vindo de Hong Kong no Aeroporto Internacional do Galeão. A esposa do ex-policial, Elaine Pereira Figueiredo, foi absolvida do caso. Segundo o Portal UOL, a defesa de Ronnie chegou a argumentar no processo que se tratava de “freios de boca”, acessórios para diminuir o movimento da arma após disparo.
Os advogados ainda utilizaram o Decreto nº 10.627/2021, que retirou esses acessórios da lista de proibições, como argumento para rebater a acusação. Porém, a Justiça ressaltou que o episódio ocorreu antes da alteração. “Em nada altera a configuração do crime imputado”, diz a decisão.
Operação tráfico de armas
Foi cumprido o mandado de prisão contra Lessa na operação chamada Conexão Miami. Investigações apontam que ele seria responsável por contrabandear peças de armas de fogo dos Estados Unidos para a capital carioca.
Ainda de acordo com a PF, ao menos 10 remessas foram feitas e as peças eram usadas para montagem de armas que abasteceriam criminosos no Rio de Janeiro, especialmente integrantes de grupos de extermínio.
As investigações apontaram ainda que as remessas foram feitas em um período de 20 meses, entre 2017 e 2018, sendo que três delas tinham auxílio da filha do investigado, Mohana Lessa, que mora na Flórida. Ela também foi indiciada no inquérito. Ronnie também teria importado ilegalmente peças de armas da Nova Zelândia e da Ásia.
Ronnie Lessa
Principal suspeito de assassinar a ex-vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco (PSOL), e o motorista Anderson Gomes em março de 2018, o policial reformado Ronnie Lessa disse, em entrevista à revista Veja, que o presidente Jair Bolsonaro (PL) o ajudou em 2009 para que ele recebesse prioridade em um atendimento na ABBR (Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação), mas que mal o conhece.
Na época, o hoje chefe do Executivo era deputado federal. O policial militar reformado, de 51 anos, está preso na Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, desde dezembro de 2020.
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