Pular para o conteúdo
Polícia

Acusado de matar Frank com tiro na nuca por dívida de R$ 70 nega motivo fútil

Justiça negou recurso e manteve as qualificadoras
Thatiana Melo -
Compartilhar
Local onde corpo de Frank foi encontrado (Henrique Arakaki, Midiamax)

A defesa de Jobes de Lima e Ivaldino de Melo Silva, acusado de assassinato, teve negada o afastamento das qualificadoras de motivo fútil e recurso que dificultou a defesa de Frank Lima Alvisso, de 45 anos, executado com um tiro na nuca, no dia 3 de março de 2021.

Na peça, a defesa pediu o afastamento das qualificadoras de motivo fútil e recurso que dificultou a defesa do ofendido, em relação a ambos os acusados e, por fim, a aplicação do princípio da consunção no que tange o porte ilegal de arma de fogo imputado a Jobes. 

Segundo o laudo pericial, o projétil da arma deu entrada na parte traseira do crânio, indicando que o ofendido não teve a mínima chance de defesa. O crime foi descrito como um ataque desproporcional por uma razão insignificante, apontando para uma dificuldade da vítima de reagir, sendo assim, inviável o afastamento das qualificadoras.

Por fim, a decisão diz: “Dessa forma, as qualificadoras não se revelam manifestamente improcedentes, devendo, então, serem submetidas ao crivo dos jurados.” A decisão é da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça e foi tomada por unanimidade, nesta segunda-feira (31).

O crime

A execução de Frank aconteceu devido a uma dívida de cerca de R$ 70 que a vítima havia contraído em um bar, na região. Seis pessoas foram presas pelo crime. Os presos têm passagens por tráfico de drogas, roubo majorado, associação criminosa, incêndio, maus-tratos, violência doméstica, receptação, homicídio na forma tentada, sendo que um estava foragido e o outro em liberdade condicional.

Na noite anterior ao crime consta que uma pessoa havia ligado para a mulher de Frank, já que ele estava devendo no bar e precisava que a conta fosse paga. A filha da esposa da vítima acabou retornando à ligação e recebeu uma mensagem como resposta dizendo que uma pessoa já havia quitado a conta e que Frank havia saído na companhia dela.

Logo após isso, o corpo de Frank foi encontrado em uma estrada de terra na região do bairro Los Angeles, em Campo Grande, na manhã do dia 3 de março. A polícia foi acionada por volta das 6 horas da manhã para a na rua Engenheiro Frontin, quando o corpo foi localizado em uma estrada de terra, que fica a 300 metros da rodovia, em uma área usada pelas pessoas para jogarem lixo. A vítima tinha uma perfuração de tiro na nuca, que saía na testa.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Durante chuva forte em Campo Grande, asfalto cede e abre ‘cratera’ na Avenida Mato Grosso

Bebê que teve 90% do corpo queimado após chapa de bife explodir morre na Santa Casa

Com alerta em todo o Estado, chuva forte atinge Campo Grande e deixa ruas alagadas

Tatuador que ficou cego após ser atingido por soda cáustica é preso por violência doméstica

Notícias mais lidas agora

Menino de 4 anos morre após tomar remédio controlado do pai em Campo Grande

Pedágios

Pedágio em rodovias da região leste de MS fica 4,83% mais caro a partir do dia 11 de fevereiro

Vítimas temem suposta pressão para abafar denúncias contra ‘fotógrafo de ricos’ em Campo Grande

Morto por engano: Trabalhador de usina foi executado a tiros no lugar do filho em MS

Últimas Notícias

Política

‘CPI do Consórcio Guaicurus’ chega a 10 assinaturas e já pode tramitar na Câmara

Presidente da Câmara, Papy (PSDB) não assinou pedido da CPI após defender mais dinheiro público para empresas de ônibus em Campo Grande

Cotidiano

Decisão de Trump de taxar aço pode afetar exportação de US$ 123 milhões de MS

Só em 2024, Mato Grosso do Sul exportou 123 milhões de dólares em ferro fundido para os EUA

Transparência

MPMS autoriza que ação contra ex-PGJ por atuação em concurso vá ao STJ

Ação pode anular etapa de concurso por participação inconstitucional de Magno

Política

Catan nega preconceito após Kemp pedir respeito à professora trans

Fantasia de ‘Barbie’ da professora não foi considerada exagerada por outros deputados