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Polícia

Laudo confirma que carta com tom terrorista foi escrita por membro do PCC

Carta foi escrita logo após pedido de transferência do membro do PCC ao Presídio Federal
Thatiana Melo -
PCC
(Reprodução)

A carta com tom terrorista do membro do PCC (Primeiro Comando da Capital) interceptada pela direção do Presídio de segurança máxima de passou por exames documentoscópicos para a confirmação de ter sido escrita por Guilherme Azevedo dos Santos, conhecido como ‘Gibi’ ou ‘Execução’.

O laudo da perícia anexado ao processo no dia 27 de setembro revela que a carta foi escrita de próprio punho por ‘Gibi’. Os exames foram feitos com auxílio técnico de ampliação como lupa de mão, lupa de ampliação e recursos de informática. 

Foram analisadas as escritas padrão e questionada, de forma individual, para identificar os elementos próprios de cada escrita. Após os exames feitos, chegou-se à conclusão de que a grafia da carta era de Guilherme Azevedo. 

Análise feita na carta pela perícia

A carta analisada que tinha tom terrorista foi interceptada após pedido de transferência de ‘Gibi’ ser feito. O documento de quatro páginas descreve a preocupação de Guilherme em ser transferido para outro presídio fora do Estado. Em um dos trechos, ele relata ser o líder da facção e que esse seria o trabalho dele. Guilherme fala que está isolado em uma cela. Ele também fala para a namorada sobre determinação judicial que iria definir sua transferência para Mossoró, Catanduvas, Porto Velho ou ainda

Trechos da carta

Em um trecho da carta, o integrante do PCC diz: “Falam umas ideia na rua.. estão represália no sentido do secretário de segurança do estado [sic] […] raiva de promotor de justiça, raiva de justiça e da polícia. Se puder, vou ceifar todos como fiz com o Junior”.

O presidiário também confessou, no texto da carta, um homicídio cometido há 7 anos. Ele cita apenas o nome da vítima, que seria Junior. Em outro trecho da carta, Guilherme relata que o pedido de transferência feito pelo Dracco (Departamento de Repressão à e ao Crime Organizado) foi aceito pelo Ministério Público.

Relatório da Polícia Civil classifica que o manuscrito possui trechos terroristas, atentatórios à estabilidade das instituições constituídas, fazendo referência hostil ao Dracco, Sejusp, Ministério Público, Poder Judiciário e polícias em geral, motivados pelo inconformismo com a notícia do requerimento de sua remoção para presídio federal.

O documento foi encaminhado à perícia da Polícia Civil para providências, diante de ameaças a delegacias do Estado.

Denúncia do MPMS

No dia 20 de junho, Guilherme foi denunciado pelo MPMS (Ministério Público Estadual) por integrar a organização criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Ele foi flagrado com um bilhete no dia 31 de maio, no Presídio de Regime Fechado da Gameleira I — de segurança máxima — com instruções para criar explosivos e informações de atentados contra forças policiais. O relatório do inquérito policial do Dracco é finalizado com pedido de inclusão do acusado no Sistema Penitenciário Federal. O pedido também se estende aos outros presos que compartilhavam a cela com Guilherme.

1º Bilhete encontrado com instrução de bomba

Após um princípio de motim no dia 30 de maio, no Presídio de Segurança da Gameleira, em Campo Grande, foi descoberto um suposto plano de ataque à Polícia Militar e Civil de Mato Grosso do Sul, com instruções até de como se fazer bombas, guardadas com um membro do PCC (Primeiro Comando da Capital).

Tudo estava escondido em um bilhete, dentro da costura do short de um dos detentos, identificado como Guilherme Azevedo dos Santos, de 29 anos, encarcerado em uma das celas do pavilhão I. Ele é apontado pela polícia como membro da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital)

No bilhete, havia instruções para que os ‘irmãos’ de facção se unissem para atacar os policiais militares, e policiais civis que estariam atacando os membros da facção de Caarapó e da região. Ainda no bilhete havia escrito: “vamos montar um tabuleiro e matar no ninho”. 

Ainda segundo as instruções do bilhete, era para que as delegacias fossem monitoradas e, assim, os batalhões atacados com bombas, ‘matando no ninho’. Instruções para como fazer a bomba estavam listadas. Ao final, o detento avisa que outras instruções seriam ‘passadas logo’. Guilherme já foi preso três vezes por tráfico de drogas, tentativa de homicídio e receptação. 

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