Empresário ‘caça’ ladrão que furtou açougue e quase é atingido por tiros

Carro estacionado ‘salvou’ vida do empresário

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Ladrão
(Divulgação/PCMS)

O homem de 28 anos que atirou contra o proprietário de um açougue na Vila Marli, em Campo Grande, na semana passada, foi ouvido nessa quinta-feira (1º) na Segunda Delegacia de Polícia Civil. Ele confessou o crime e foi indiciado por tentativa de homicídio qualificado pelo motivo torpe, furto simples e porte ilegal de arma.

À polícia, ele afirmou que horas antes de atirar na vítima, havia furtado o estabelecimento comercial dela. Ele teria efetuado dois disparos de arma de fogo.

Após o furto, o ladrão foi identificado pelo dono do local através das câmeras de segurança, que em seguida acionou a Polícia Militar. Ele explicou que seu açougue foi furtado por volta das 3h40 do dia 24 e que foram levados carnes, produtos de mercearia, a bolsa da esposa dele com documentos pessoais e dinheiro. O suspeito teria fugido em uma bicicleta rosa.

A fim de identificar quem teria furtado seu estabelecimento, o comerciante conseguiu identificar o autor por meio de imagens do circuito de segurança. Por volta das 15h50 desta quarta-feira, ele viu o autor andando pelas ruas do bairro e entrando em uma casa. A PM foi acionada, os familiares do autor autorizaram buscas na casa, mas ele conseguiu fugir pelos fundos.

Por volta das 22h20, o comerciante passou em frente à residência onde o autor do furto tinha sido procurado, e viu superficialmente alguém parecido com ele. A vítima retornou para passar novamente em frente à casa, para ter a certeza que era ele e acionar a polícia. Foi quando o autor fez dois disparos da varanda, em direção a ele.

Um dos tiros acertou um veículo que estava estacionado em frente ao imóvel, e evitou que atingisse a vítima. A PM foi novamente acionada, com apoio do Batalhão de Choque, e foi feito o cerco na residência, mas ninguém foi localizado.

Próximo dali, um motociclista foi abordado e relatou ser sobrinho do autor. Além disso, explicou que o tio lhe deu a quantia de R$ 3.500 – parte em dinheiro, parte em Pix – para que ele comprasse um revólver calibre 32. Ele recebeu a arma em seu trabalho e depois levou para o tio, por volta das 19h.

Ao saber que o tio havia realizado disparos, ele foi até o local para dar apoio à fuga, mas acabou sendo abordado pela PM. Apesar de indicar os locais onde o autor pudesse estar, este não foi encontrado, e o sobrinho foi liberado. 

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