Guardas municipais foram alvos de uma operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), nesta quinta-feira (15), em Ponta Porã, a 346 quilômetros de Campo Grande. Foram cumpridos no total 12 mandados.

Foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e oito mandados de busca e apreensão. A investigação do MPMS (Ministério Público Estadual), que acabou na deflagração da Operação “Deviare”, descobriu que quatro guardas municipais de Ponta Porã, durante uma ocorrência de apreensão de aproximadamente 1,8 tonelada de maconha em uma residência, desviaram fuzis, pistolas, revólveres e munição que também estavam armazenados naquele local.

Ainda foi descoberto que pelo menos um dos agentes, de maneira rotineira, adquiria, recebia, transportava, ocultava, mantinha em depósito, para desmontar, montar e remontar, para vender e expor à venda as armas de fogo e munições na fronteira. Um dos investigados buscou adquirir vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente.

Confira a nota da Prefeitura de Ponta Porã:

“A Prefeitura Municipal de Ponta Porã comunica que está fornecendo apoio e demais informações que se fizerem necessárias à atuação das autoridades do ministério público de MS/Gaeco, referente à investigação de crimes que envolvem servidores da Guarda Municipal de fronteira, que tiveram prisões decretadas de forma preventiva.

O Poder Executivo Municipal aguarda o desfecho das investigações para adotar eventuais medidas administrativas e cíveis cabíveis, na sua esfera de atuação.

Esses são fatos isolados que não condizem com os objetivos da instituição Gmcfron que é proteger o patrimônio público e contribuir com a segurança da população de Ponta Porã.”