Filho de condenada no ‘caso Evandro’ foge sozinho de presídio de MS na madrugada

Luccas Abagge tem mais de 100 anos de condenações no Paraná e histórico de fuga de presídios

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Luccas fugiu do presídio usando cordas. (Foto: Fala Povo)

Preso há pouco mais de dois meses em Mato Grosso do sul, Luccas Abagge fugiu na madrugada deste sábado (03) da Penitenciária Estadual de Dourados. Ele é filho de Beatriz Abagge, conhecida pelo Caso Evandro, tem mais de 100 anos de condenações e histórico de fuga.

No dia 18 de junho de 2022 ele foi preso tentando entrar em Ponta Porã, município distante aproximadamente 250 quilômetros de Campo Grande, com uma CNH (Carteira Nacional de Habilitação) falsa em nome de Evandro Oliveira Ribeiro. Ele estava com a esposa em um Chevrolet Celta, com os faróis apagados.

Desde então em Dourados, Luccas estava preso em área onde se encontram os detentos ligados ao PCC. Ele teria fugido sozinho por volta das 4h após passar por dois alambrados e escalar a muralha do presídio.

De acordo com fontes, ele seria transferido em breve para um presídios de Campo Grande, onde a segurança é reforçada.

A  Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) afirma que irá irá investigar o caso por meio de sua Corregedoria.

Cordas usadas na fuga do presídio
Itens utilizados para fuga do presídio (Foto: Fala Povo)

Histórico de condenações

Em janeiro de 2019, Abagge foi condenado a 54 anos por um homicídio que aconteceu em 2016. Em julho, também de 2019, novamente ele foi julgado e condenado a mais 32 anos por outro homicídio e uma tentativa de homicídio de 2015. Todos os crimes aconteceram na cidade de Curitiba, Capital do Paraná. Lucas também teria envolvimento com drogas, além de assaltos, sequestros e outros crimes.

Em Mato Grosso do Sul ele virou réu em 30 de junho por tentar entrar no Estado usando documento falso. Ele estava com mandado de prisão em aberto no Paraná.

Caso Evandro

Evandro Ramos Caetano foi brutalmente assassinado no ano de 1992, em Guaratuba, no litoral do Paraná. Poucos dias após o desaparecimento, o corpo do garoto foi encontrado sem as mãos, cabelos e vísceras. A suspeita: foi sacrificado num ritual satânico.

No mesmo ano, sete pessoas foram presas e confessam que usaram o menino em um ritual macabro. Beatriz Abagge, mãe de Lucas, foi uma das condenadas pelo crime.

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