Esfaqueado em prédio de luxo, candidato a deputado federal passa por exames na Santa Casa

Ele teria sido esfaqueado pela amante que o flagrou com outra mulher

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Perícia esteve no local dos fatos – Foto: Mirian Machado/Midiamax

Deu entrada na Santa Casa de Campo Grande às 11h45 desta segunda-feira (26) o candidato a deputado federal Saulo Batista (Republicanos), de 40 anos, vítima de esfaqueamento. Ele foi atingido pelas facadas durante confusão no apartamento em que mora, em um prédio de luxo no Centro de Campo Grande.

Conforme o hospital, o candidato teve ferimentos com faca nos braços e arranhões na região do tórax. Ele está no pronto-socorro, consciente e orientado e passa por exames de imagem, em avaliação pelos serviços de urgência/emergência e de ortopedia.

Esfaqueado após briga com a amante

Por meio da advogada Kalanit Tiecher, foi feita declaração da autora do esfaqueamento, que diz ser amante do candidato há dois anos. Ela também mora no mesmo prédio, mas em outro apartamento, e já teria sido vítima de agressões por parte dele.

No domingo (25), a mulher teria sido agredida pelo candidato e foi dormir no próprio apartamento. Já nesta segunda, ele teria dito que iria viajar, então ela foi ao apartamento buscar os pertences, quando o flagrou com uma outra mulher, que segundo ela seria uma garota de programa.

Os três acabaram entrando em vias de fato e a mulher alega que foi segurada e empurrada pelo amante contra a pia da cozinha, de onde teria pegado a faca e o atingido. Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) esteve no local e o levou ao hospital.

Já a mulher foi acompanhada da advogada para a delegacia, onde deve prestar queixa contra o candidato. Contra ela também é registrado boletim de ocorrência na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro.

Candidato estaria devendo cabos

No canal de comunicação dos leitores do Midiamax, o WhatsApp 99207-4330, vários cabos eleitorais do candidato revelaram que não estariam recebendo pagamento. Nesta segunda-feira, eles fariam um buzinaço pelo valor de R$ 100 que teria prometido a cada cabo, mas que não teria pagado.

Mais de 10 mensagens chegaram ao jornal, com a mesma reclamação de falta de pagamento. A princípio, a suspeita das testemunhas era de que o esfaqueamento teria acontecido durante discussão com uma eleitora.