As duas funcionárias da pecuarista Andreia Aquino Flores, de 38 anos, estão presas suspeitas de participação no da mulher, nesta quinta-feira (28), em condomínio de luxo no Bairro Chácara Cachoeira, em Campo Grande. Andreia era investigada pela tentativa de homicídio contra o , um empresário de Ponta Porã, a 346 quilômetros de Campo Grande.

Informações obtidas pelo Jornal Midiamax são de que, as duas estão detidas na Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos). Outras equipes estão nas ruas atrás de outros possíveis envolvidos no crime. 

A pecuarista foi encontrada em um dos cômodos da casa já morta. Ela teria sido morta por asfixia. Conforme o registro policial, Andreia foi encontrada já sem vida, em cima da cama. A funcionária, que estava com a filha, contou que foi até o supermercado com o carro da vítima. Ela alegou que não se lembra se não trancou o carro, mas quando entrou no veículo os dois homens já estavam dentro e ordenaram que fossem até a casa da vítima.

Já na residência, os suspeitos amarraram a funcionária e a filha dela e levaram até um quarto da casa. Andreia foi levada a outro quarto. Momentos depois, a funcionária foi obrigada a levar os assassinos até o Tiradentes, onde saíram do veículo e liberaram a mulher, que voltou para a residência.

Andreia já estava morta quando a testemunha voltou e acionou um outro morador, que ligou para a polícia. As equipes do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Batalhão de Choque, GOI (Grupo de Operações e Investigações) e Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos) estiveram no local.

Investigada por tentar matar ex-marido

Vítima de homicídio Andreia, era investigada pela tentativa de homicídio contra o ex-marido, um empresário de Ponta Porã, a 346 quilômetros de Campo Grande. O Midiamax teve acesso a documentos relativos à investigação que tramita sobre Andreia e ainda outros familiares. Em janeiro deste ano, o ex-marido foi vítima de atentado quando estava na clínica veterinária que é proprietário em Ponta Porã.

Os pistoleiros dispararam contra a vítima, que acabou ferida e socorrida. O homem resistiu aos ferimentos e o caso passou a ser investigado como tentativa de homicídio. Andreia constava como suspeita do crime.

Além disso, em junho deste ano ela e outras familiares foram ouvidas pela Polícia Civil por suspeita de envolvimento no crime. A informação da investigação é de que pistoleiro teria sido contratado para cometer a execução. Mesmo preso, ele ainda estaria tentando cumprir com o acordo feito.

Ainda consta na investigação policial que o homem seria cobrado para cumprir o acordo ou então devolver o dinheiro pago pelo crime.