Em menos de 24 horas de buscas, a Polícia Nacional do já conseguiu levar de volta para as celas 28 dos 35 fugitivos da Penitenciária Regional de Missiones. As ações incluem, segundo informações do Ministério da Justiça, a participação de 300 homens e também o uso de helicópteros.

Desde o último domingo (7), quando ocorreu a , foram montados esquemas de diligências que estão dando resultados. Os 35 presos que pularam o muro da penitenciária são ligados à facção criminosa PCC (Primeiro Comado da Capital), segundo informações das autoridades paraguaias.

Ainda de acordo com o Ministério da Justiça do Paraguai, a maioria dos detentos está com ferimentos nas pernas e braços, provocados pela queda do muro da Penitenciária Regional de Missiones, que é bastante alto. Para conseguir subir, eles usaram corda feitas com lençóis e conforme as investigações, contaram com o apoio de agentes penitenciários.

Acusações

Entretanto, apesar da acusação da Polícia Nacional de facilitação dos guardas que cumpriam plantão no domingo, durante a fuga, o secretário do Sindicato Nacional dos Agentes Penitenciários do Paraguai, Miguel Ángel Martínez, disse que a culpa é do , que entregou o controle das penitenciárias há muito tempo para grupos criminosos.

Em nota divulga nesta segunda-feira, a entidade que “as autoridades entregam as prisões aos criminosos, por exemplo, Tacumbú é do Clã Rotela, o de Pedro Juan Caballero é do PCC. Eles praticamente tomaram conta das prisões. São eles que governam, que decidem qual diretor ou funcionário será nomeado”, denuncia o documento.