Capataz de fazenda é multado após deixar cavalo morrer amarrado em poste de madeira

Ele também responderá por crime ambiental de maus-tratos a animais

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(Foto: Divulgação/PMA)

Durante fiscalização em propriedades rurais de Bela Vista, realizada na tarde da última quinta-feira (23), a PMA (Polícia Militar Ambiental) autuou e multou administrativamente um homem de 47 anos, que trabalha como capataz em uma fazenda, pela derrubada das árvores e por deixar um cavalo morrer amarrado em um poste de madeira.

Os militares fiscalizavam a exploração ilegal de madeira para aumento de área de pastagem na propriedade, a 65 quilômetros da cidade, quando encontraram próximo ao mangueiro de gado, um animal morto amarrado a um poste de madeira.

Para os policiais o capataz da fazenda informou, que no dia anterior (22), um funcionário da propriedade estava bebendo e fazendo a doma do animal, e não sabia precisar por quanto tempo o animal estaria preso. Ele disse não ter visto que isso havia acontecido e que provavelmente o cavalo teria se enforcado tentando se desvencilhar da corda. O funcionário não estava na propriedade no momento da fiscalização.

Além do animal encontrado morto, vítima de maus-tratos, foram encontradas 22 árvores derrubadas das espécies ipê, angico, cumbaru e coqueiro sem autorização do órgão ambiental.

Pela derrubada das árvores, o proprietário da fazenda de 42, que também não estava no local, foi autuado e foi multado administrativamente em R$ 6,6 mil. O funcionário da fazenda, que amarrou e negligenciou cuidados ao cavalo que foi a óbito, foi autuado administrativamente e foi multado em R$ 1 mil.

Ele também responderá por crime ambiental de maus-tratos a animais. A pena é de três meses a um ano de prisão.

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