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Polícia

Brasileiro está entre os suspeitos pelo assassinato do promotor que investigava o narcotráfico

Kassem Mohamad Hijazi, é de origem libanesa e foi preso por Marcelo Pecci
Marcos Morandi -
Promotor estava à frente da prisão de Mohamad Hijazi (Foto: Senad)

Entre as celas de presos investigados pelo promotor Marcelo Pecci, que foi assassinado na na última segunda-feira (9), está a do brasileiro de origem libanesa, Kassem Mohamad Hijazi. Ele encabeça uma lista de três nomes que podem ter ligação direta com a execução.

Nas diligências feitas na quarta-feira (11), os agentes da Polícia Nacional do fizeram vistorias em penitenciárias paraguaias, como Emboscada e Tacumbú.  Além de Kassem Mohamad Hijazi, outros dois nomes também constam na lista dos investigadores que acompanham o caso.

O brasileiro está em processo de extradição para os Estados Unidos, onde é procurado por crimes relacionados à lavagem de dinheiro para o financiamento do terrorismo. Ele foi preso em Ciudad del Este e o promotor Pecci teve uma participação ativa nisso, segundo os agentes da Polícia Nacional e também do Ministério Público.

Na Penitenciária Emboscada chegaram à cela do colombiano Marcelo Raymond Díaz Vélez, que foi preso com mais de 400 quilos de cocaína em Presidente Hayes em 2019. A droga veio da e o caso também estava a cargo do promotor.

O local de detenção de Waldemar Pereira Rivas, vulgo Cachorrão, foi outro alvo da polícia paraguaia. Ele está preso pelo assassinato do jornalista Léo Veras, ocorrido em Pedro Juan Caballero, na fronteira com , no Mato Grosso do Sul.

O Ministério Público do Paraguai trabalha com a hipótese do envolvimento de 4 a 5 pessoas no assassinato do procurador antidrogas, Marcelo Pecci, ocorrido na última segunda-feira (9), em Cartagena, na Colômbia, quando estava em Lua de mel.  A informação é da promotora Alicia Sapriza.

“Atrevo-me a dizer que entre quatro a cinco pessoas, mas é uma suposição e prefiro esperar pelo trabalho dos colegas”, disse a colega de Pecci, em entrevista concedida à Rádio Monumental do Paraguai.

A promotora faz parte da base de apoio instituída pelo Governo do Paraguai para acompanhar as investigações, tanto no âmbito da Colômbia, quanto na contextualização dos dados relacionados aos casos em que o procurador Marcelo Pecci estava atuando.

Ainda de acordo com as declarações de Alicia Sapriza, a polícia colombiana praticamente já concluiu as oitivas com a esposa de Pecci — a jornalista Claudia Aguilera, grávida, estava com o marido no momento em que ele foi atingido por um dos atiradores.

O assassinato do promotor antidrogas do Paraguai, Marcelo Pecci, em uma ilha paradisíaca da Colômbia levou 13 minutos, a partir do momento em que dois pistoleiros alugaram um jet ski, foram ao local e depois devolveram o veículo. As informações são do comissário Nimio Cardoso, da Polícia Nacional.

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