Thalis Guinter Ambrosio Pereira foi condenado a 27 anos de prisão pelo assassinato da artista plástica Catarina Marquesi Moreira, de 72 anos, encontrada morta, amarrada e agredida a socos, em sua casa, no Monte Castelo, em Campo Grande. O crime aconteceu no dia 4 de maio de 2021.
A condenação de Thalis chega a 39 anos, já que também foi condenado a 12 anos pelo crime de tráfico de drogas. O comparsa, Cezar Antunes de Lima, morreu em uma troca de tiros com policiais da Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos), na manhã do dia 14 de maio.
No dia, Cezar estava no quarto da pensão em que morava, quando os policiais chegaram e o autor teria reagido. Ele morava há dois meses na pensão e estava em regime semiaberto.
Troca de tiros
Policiais da Derf foram ao local onde encontraram o autor, que reagiu. Acabou havendo a troca de tiros que acabou na morte do envolvido no assassinato da artista plástica. Moradores ouviram três ou quatro disparos, e disseram que ele era foragido e estava morando recentemente na pensão.
Na época, a dona do local chegou a passar mal e teve de ser atendida pelo Corpo de Bombeiros. A quadra onde aconteceu a troca de tiros foi interditada pela polícia.
O assassinato
Catarina estava em casa, no Monte Castelo, quando foi surpreendida pelo assaltante e tentou se esconder, mas foi amarrada, agredida com pelo menos um soco no rosto e não resistiu ao ferimento. Ao entrar na casa, o bandido chutou e arrombou a porta de entrada do ateliê. Neste momento, teria começado a revirar os quadros, possivelmente em busca de algum cofre escondido no local. Foi quando a vítima Catarina entrou no ateliê.
Na época, acreditou-se que a artista teria tentado se esconder em um cômodo, que também teve a porta arrombada pelo bandido. Depois, a vítima foi amarrada, com as mãos para trás. Tanto os pulsos quanto as pernas foram amarrados, e a idosa ainda foi agredida com pelo menos um soco na região da boca.
