Valmir da Cruz dos Santos, de 29 anos, morreu no início da noite deste sábado (12), horas após dar entrada no . Ele foi esfaqueado durante uma discussão na Rua Crispiniano Alves de Souza, em Deodápolis, cidade a 260 quilômetros de Campo Grande. A Polícia Civil investiga se o crime foi motivado por ciúmes no relacionamento de autor e vítima com uma mulher.

Segundo informações do boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi chamada por funcionários do Hospital Municipal Cristo Rei após Valmir ter dado entrada, já inconsciente. Uma pessoa teria comparecido ao hospital para informar qure houve uma briga próxima a um bar da cidade e indicou o provável autor do crime.

Uma faca de cozinha quebrada ao meio foi apreendida no local e os policiais fizeram rondas pela região. O suspeito foi localizado próximo a uma igreja e estava com uma chave de fenda no volso, além da camisa suja de sangue e sangramento no nariz, perna direita e arranhões na barriga.

Enquanto o suspeito fazia exame de corpo de delito, os policiais foram informados de que a vítima havia morrido no hospital. Segundo a equipe médica, Valmir já tinha procurado atendimento pela manhã com ferimentos causados por uma tijolada. Ele teria pedido para que os médicos e não informassem à polícia, uma vez que o autor estaria usando tornozeleira eletrônica e estava com medo.

Após o exame, o suspeito foi entregue na delegacia da cidade e confessou ter esfaqueado a vítima, mas alegou legítima defesa. Testemunhas disseram ao investigador da Polícia Civil que Valmir e o autor subiam a rua na mesma direção, em uma distância de aproximadamente 50 metros entre eles. Em determinado momento, começaram a discutir e entrado em luta corporal. Com medo, eles se esconderam em uma residência, mas disseram ter visto o suspeito furar a vítima com algum objeto.

Ainda segundo as testemunhas, o suspeito foi embora apenas quando eles gritaram que iriam acionar a polícia. As investigações iniciais também apontaram que, segundo o médico que atendeu Valmir, ele conseguiu relatar quem era o suspeito.

Em seguida, a equipe policial compareceu até a casa de Valmir e informou do ocorrido. Familiares disseram que ele não tinha documentos pessoais. Em seguida, uma mulher citada por testemunhas foi localizada, mas alegou não ter presenciado a discussão.

Contudo, ela relatou que estava morando com o suspeito há aproximadamente quatro semanas, mas que já teve um relacionamento com a vítima. Ela teria dito “eu gostava dos dois, mas de jeitos diferentes, e acredito ter sido devido a ciúmes (sic)“. Valmir seria levado para o hospital de em vaga zero, devido à gravidade dos ferimentos, mas não resistiu.