O , Alex Viana de Melo, defensor de , uma das acusadas pela morte de Lailla Cristine de Arruda, não compareceu ao julgamento na manhã desta segunda-feira (25) e poderá pagar uma de R$ 12.120. São julgados 10 membros do PCC (Primeiro Comando da Capital).

O magistrado que preside o juri de hoje, Carlos Alberto Garcete, deu um prazo de 24 horas para que o advogado anexe o atestado de doença justificando a sua ausência no juri. Os outros réus estão com seus defensores em plenário. 

Foi ainda pedido desmembramento e anulação de prova de escuta telefônica dos réus com alegação da defensoria de prova ilícita, que foi negado pelo juiz. O julgamento é feito sob forte esquema policial, e ocupa dois plenários do tribunal.

No esquema de segurança estão policiais do Batalhão de Choque, patrulha rural, policiais militares da área, um total de 15 militares envolvidos. A jovem foi decapitada e teve o corpo localizado em uma plantação de cana-de-açúcar, na cidade de , a 351 quilômetros da Capital, em junho de 2018. Ela passou pelo tribunal do crime da facção por fazer parte do Comando Vermelho.

Tribunal do crime do PCC

A jovem foi ‘julgada' em um quarto que fica nos fundos de um lava-jato. Ela teria sido atraída até o local pelo ex-namorado, Victor Vinícius e por Vitória Valdina. O grupo irá responder por associação criminosa e homicídio triplamente qualificado. A jovem já estava sendo ameaçada por facção de Sonora por ter ligação com outra facção rival atuando em Mato Grosso.

Presos na época

Na época do crime foram presos os membros do PCC: Uanderson Ferreira Ananias, de 25 anos, conhecido como ‘Jamaica'; Odimar dos Santos, 23 anos, conhecido como ‘Piloto'; Victor Hugo Lopes da Cruz, 18; Vitória Valdina Souza da Silva, 18; João Paulo da Silva, 22, conhecido como ‘JP'; Maycon Douglas Almeida, conhecido como ‘Maicola'; e Matheus do Nascimento, 22, conhecido como ‘Cuiabano'. Também foi apreendido um adolescente de 16 anos.