Acusado de matar Jenenffer com várias facadas é condenado a 16 anos de prisão

Nesta quarta-feira (4), Denis Henrique do Nascimento, de 33 anos, foi condenado a cumprir 16 anos e 6 meses de prisão pelo assassinato de Jenenffer de Almeida, morta aos 25 anos. O crime aconteceu em 2018 e o comparsa, Douglas Aparecido Cardoso, foi condenado em 2019 a cumprir a mesma pena. O Conselho de Sentença […]

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Denis foi condenado (Foto: Leonardo de França, Midiamax)

Nesta quarta-feira (4), Denis Henrique do Nascimento, de 33 anos, foi condenado a cumprir 16 anos e 6 meses de prisão pelo assassinato de Jenenffer de Almeida, morta aos 25 anos. O crime aconteceu em 2018 e o comparsa, Douglas Aparecido Cardoso, foi condenado em 2019 a cumprir a mesma pena.

O Conselho de Sentença decidiu por condenar Denis pelo homicídio qualificado por meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. O juiz Aluizio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, determinou a pena de 16 anos e 6 meses, em regime fechado.

Comparsa foi condenado em 2019

Douglas Aparecido, o ‘Baleado’, foi a júri popular em setembro de 2019. Na época, a defesa de Denis entrou com recurso, adiando o julgamento dele. Em depoimento, Douglas disse que não tinha envolvimento com o crime e que estava em um bar no Jardim Carioca.

Ele ainda contou que não poderia falar nada sobre o crime, já que os ‘disciplinas’ da Máxima poderiam ‘pegar ele’, e sofreria as consequências por causa disso.

Denis chorou

No plenário, o réu chorou quando prestava depoimento e relatou aos jurados que, em 2019, quando estava indo a júri, foi coagido por Douglas a assumir o crime, sendo alegado pelo ‘amigo’ que ele tinha menos passagens pela polícia. No dia do crime, o réu argumentou que estava em casa, no Bairro Zé Pereira.

Ele ainda teria falado para Douglas, em 2019, que ele e a esposa é que deveriam assumir o que fizeram, mas o ‘amigo’ teria dito que não havia feito nada. Os dois se conheceram em São Paulo e vieram para Mato Grosso do Sul em 2018. Denis cumpriu pena de 5 anos pelo roubo de um caminhão.

Denis ainda contou que, após ir morar com a namorada, parou de manter contato constante com Douglas e que agora ‘moram’ no mesmo pavilhão do presídio e não se falam.

O crime

O crime aconteceu a 100 metros da casa onde moravam os acusados, e um casal morador do bairro foi quem chamou o socorro durante a madrugada do dia 26 de março de 2018 ao verem a mulher caída ensanguentada no terreno baldio. A vítima foi assassinada com 19 facadas na cabeça, rosto e pescoço morrendo dentro da ambulância antes de receber atendimento médico.

No julgamento, Douglas disse que um dia antes do crime estava em casa, que fica em frente ao terreno onde o corpo da vítima foi encontrado, bebendo com a família e com Denis, sendo que no fim do dia foi até um bar no Jardim Carioca e que o amigo teria voltado sozinho para casa, mas 40 minutos depois voltou ao bar o chamando para ir embora.

Quando chegaram em casa na Nova Campo Grande, Denis teria contado sobre o crime para ele, e naquela noite os dois resolveram dormir em um hotel.

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