Seis acusados de matarem desafeto em tribunal do crime do PCC têm prisões mantidas

No início da semana, foi publicada decisão que manteve a prisão de seis réus, acusados da morte de Wilson dos Santos Alves, de 33 anos, crime cometido em Corúmbá, a 444 quilômetros de Campo Grande. Wilson foi morto em um tribunal do crime do PCC (Primeiro Comando da Capital), por suspeita de integrar o Comando…

Arquivo – 15/01/2021 – 17:56

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No início da semana, foi publicada decisão que manteve a prisão de seis réus, acusados da morte de Wilson dos Santos Alves, de 33 anos, crime cometido em Corúmbá, a 444 quilômetros de Campo Grande. Wilson foi morto em um tribunal do crime do PCC (Primeiro Comando da Capital), por suspeita de integrar o Comando Vermelho.

A decisão é do juiz André Luiz Monteiro e foi publicada no Diário da Justiça desta sexta-feira (15). Na peça, o juiz nega pedido de liberdade e mantém a prisão de Douglas Penha Costa, Oilson da Silva Garcia Júnior, Peterson Cannhete Sena, Alexandre Ferreira, Rogério dos Santos Teixeira, Jonathan Pablo Atagiba da Costa e Kleverson Ruiz da Souza.

Segundo o magistrado, a decisão foi embasada na garantia de ordem pública e para assegurar a aplicação da lei penal. Permanecem a materialidade do crime e os indícios da autoria, bem como o fundamento referente à ordem pública. Além disso, não foram apresentados fatos novos que negassem que o grupo representa perigo, uma vez que os acusados têm envolvimento com facção criminosa e também pela gravidade do crime a eles imputado.

Tribunal do Crime do PCC

Conforme apontado na denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), no dia 27 de março de 2019, o grupo de nove homens matou Wilson dos Santos. Wilson foi morto com tiros na cabeça e na lombar. A princípio, os integrantes do PCC teriam identificado que ele fazia parte da facção rival, Comando Vermelho

Assim, durante o ‘julgamento’, parte do grupo mantinha contato com Kleverson por telefone, sendo ele o responsável por comandar as ações. Depois, o grupo levou a vítima até uma cantoneira. Após decidido o que seria feito com Wilson, o grupo o levou em um Siena até a estrada vicinal, onde ele teve pescoço e pés amarrados, sendo imobilizado.

Depois, o grupo atirou várias vezes, atingindo Wilson na cabeça e na região lombar. Wilson morreu no local e o corpo foi encontrado posteriormente. O grupo foi identificado e preso e também foram apreendidas armas e munições.

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