O delegado Maercio Barboza, da Decat (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e Atendimento ao Turista), informou que o responsável pela morte de um cachorro da raça Pitbull, que foi encontrado atropelado e com seis tiros, no dia 20 de agosto, foi indiciado por maus-tratos e porte ilegal de arma de fogo.
Conforme o delegado, no dia seguinte ao crime, as equipes de investigação estiveram no residencial, no Jardim São jorge da Lagoa, em Campo Grande, e apreenderam o revólver utilizado no crime. Também foram localizados 3 projéteis e 1 fragmento de munição no local.
Dessa forma, o autor, que não teve a identidade divulgada pela polícia, foi indiciado pelos crimes de maus-tratos animais, qualificado com agravante da morte do animal, e por porte ilegal de arma de fogo.
“Investigação quase concluída”, finalizou o delegado.
Crime
Conforme o boletim de ocorrência, o animal teria atacado uma criança no residencial após ter escapado da coleira onde estava amarrado.
A proprietária do cachorro disse à reportagem do Midiamax que o animal era dócil e as crianças pediam para brincar com ele. Ela disse que o cachorro estava preso e escapou da coleira.
Já a mãe da criança disse aos policiais militares que o filho foi mordido e inclusive teria sido arrastado pelo animal. Porém, ela não foi até a delegacia para registrar boletim de ocorrência por medo de possíveis represálias. Outras duas moradoras também relataram que o animal já havia atacado outras pessoas no residencial.
A mãe do menino e as duas moradoras não souberam dizer quem foi o autor do atropelamento e dos tiros que mataram o animal. Um morador do residencial é apontado pela dona do animal como o atropelador e autor dos tiros efetuados contra o cão no momento em que a criança estaria sendo atacada.
A Polícia Militar informou no boletim de ocorrência que o menino tinha uma mordida nas costas.
