Equipe faz perícia em condomínio onde pitbull foi atropelado e morto a tiros
Testemunhas alegam que animal teria atacado criança
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Neste sábado (21), equipes da Decat (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista) fazem perícia no condomínio residencial, no Jardim São Jorge da Lagoa, em Campo Grande. No local, um pitbull foi atropelado e morto a tiros na última quinta-feira (19).
Segundo a polícia, é feito trabalho de perícia e também levantamento de informações, para que a dinâmica dos fatos seja esclarecida. A proprietária do cachorro disse à reportagem do Midiamax que o animal era dócil e as crianças pediam para brincar com ele. Ela disse que o cachorro estava preso e escapou da coleira.
Já a mãe da criança disse aos policiais militares que o filho foi mordido e inclusive teria sido arrastado pelo animal. Porém, ela não foi até a delegacia para registrar boletim de ocorrência por medo de possíveis represálias. Outras duas moradoras também relataram que o animal já havia atacado outras pessoas no residencial.
A mãe do menino e as duas moradoras não souberam dizer quem foi o autor do atropelamento e dos tiros que mataram o animal. Um morador do residencial é apontado pela dona do animal como o atropelador e autor dos tiros efetuados contra o cão no momento em que a criança estaria sendo atacada.
No boletim de ocorrência, não há registro de quem possa ter atropelado e matado o animal. A Polícia Militar informou no boletim de ocorrência que o menino tinha uma mordida nas costas.
“Ele não agrediu as crianças, o que aconteceu é que ele é acostumado com as crianças, tanto que os pais deles saem para trabalhar, as crianças almoçam com a gente, eles pedem para brincar com o cachorro. O que acontece, ele escapou e foi brincar com as crianças. Mas como ele é um cachorro grande, ele estava preso na coleira, e a coleira, eu não sei se enrolou o que aconteceu, só sei que o menino caiu, a única coisa que teve o menino é que ele ralou o joelho e alguns arranhões que o cachorro pulou nele, coisa bem pequena, mas o cachorro não chegou a morder a criança”, disse.
“E os tiros no cachorro, a gente passou pela perícia, foram à queima-roupa, o perito ainda chegou a falar que o cachorro é dócil, porque no primeiro tiro ele teria fugido e o cara conseguiu dar três tiros nele ainda de perto, que queimou o cachorro. E a polícia alegou que o cara não estava no local e agora a gente acabou de voltar para nossa casa e o cara está lá com um monte de cara esperando a gente”, disse.
No residencial não há câmeras de segurança, segundo a dona do cachorro. O registro policial inicial foi feito como omissão na cautela na guarda ou condução de animais. O homem envolvido no atropelamento e morte a tiros contra o animal deverá ser ouvido sobre o caso e também a respeito da arma de fogo.
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