Após a prisão de uma advogada na manhã de domingo (7), feita pela GMD ( de ), a prefeitura, a Prefeitura de Dourados divulgou nota de esclarecimento na noite desta segunda-feira (8) sobre o caso.

Conforme o Município, a Central de Comunicações da Guarda Municipal recebeu denúncia informando que havia aglomeração de pessoas, com som em alto volume perturbando o sossego da vizinhança, além de veículos estacionados na calçada.

Ainda segundo a prefeitura, “é a segunda vez que o mesmo imóvel foi visitado pela Guarda Municipal e pelo mesmo motivo”. Desta vez, a equipe constatou a veracidade dos fatos assim que chegou ao local.

De acordo com fatos narrados no Boletim de Ocorrência, a administração municipal afirma que durante o atendimento da ocorrência, houve desacato e obstrução contra as autoridades locais ocorreram, além nas diversas tentativas de desqualificação dos profissionais da segurança pública de Dourados.

Diante dos fatos, por força da Lei, foi dada voz de prisão aos envolvidos, que insistiam, segundo a guarnição, em obstruir o trabalho da GMD e continuaram na ação de desacato.

Mediante abertura de procedimentos administrativos específicos a conduta de todos os agentes públicos será objeto de apuração.

O Comando da Guarda Municipal está acompanhando atentamente o caso e vai apurar os fatos. “Por fim, cabe ressaltar que a Guarda Municipal é uma das principais instituições de dos decretos contra o avanço da Covid no município de Dourados e tem cumprido com muito êxito missões diárias”, conclui a nota.

Entenda o caso

Um vídeo que circula na da prisão de uma advogada neste fim de semana, em Dourados a 225 quilômetros de Campo Grande, por desrespeito às normas sobre a Covid-19 teve grande repercussão e a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) afirma que vai representar contra a guarda municipal que fez a prisão da advogada.

Pelas imagens que circulam é possível ver quando agentes da guarda tentam colocar a advogada dentro do camburão da viatura, mas ela se recusa dizendo que o agente não poderia tocá-la e sim que deveria ser feita por uma guarda feminina.

Ela diz, “Você vai tocar em mim? ”, quando o guarda responde, “Vou se você quiser”. Em seguida os ânimos se exaltam e começa uma discussão na rua.

O presidente da seccional da OAB (Ordem dos Advogados de Dourados), Alexandre Mantovani, disse ao Jornal Midiamax, que, independente do posicionamento da GMD, medidas serão tomadas já que não foram cumpridas as prerrogativas do advogado. A mulher teria sido revistada por um agente masculino e não teria sido levada para uma sala da OAB.