Pular para o conteúdo
Polícia

Policial civil condenado na máfia dos cigarreiros pede retirada da tornozeleira eletrônica

Gilvani da Silva Pereira, policial civil antes lotado em Eldorado e apontado como um dos principais integrantes da máfia dos cigarreiros, alvo da Operação Nepsis, tentou a retirada da tornozeleira eletrônica. O oficial, que apesar de condenado à perda do cargo ainda segue na instituição, pediu a interrupção do monitoramento eletrônico e teve negativa na […]
Arquivo -

Gilvani da Silva Pereira, policial civil antes lotado em Eldorado e apontado como um dos principais integrantes da máfia dos cigarreiros, alvo da , tentou a retirada da tornozeleira eletrônica. O oficial, que apesar de condenado à perda do cargo ainda segue na instituição, pediu a interrupção do monitoramento eletrônico e teve negativa na última sexta-feira (19).

O pedido foi feito ao TRF3 e apreciado pelo juiz federal Ney Gustavo Paes de Andrade. Gilvani foi recentemente condenado a 23 anos, 8 meses e 12 dias e é apontado como um dos principais integrantes da máfia dos cigarreiros, alvo da Operação Nepsis em 2018. O policial, que morava em Iguatemi, seria o responsável pelo pagamento de propina a outros policiais.

Na decisão, o magistrado aponta que em dezembro de 2020 já havia sido apontada a necessidade do monitoramento também pelo TRF3. Em outra decisão, foi esclarecido que havia perigo real na libertação de Pereira, por isso ele deveria ser monitorado eletronicamente por meio da tornozeleira.

O policial civil ainda não foi expulso e segue recebendo salário de R$ 9.097,66 do Governo, conforme aponta o Portal da Transparência de Mato Grosso do Sul.

Operação Nepsis

A investigação teve início quando a corregedoria da PRF constatou que alguns dos seus policiais estavam envolvidos com o contrabando de cigarros. Foi solicitado apoio e a investigação da para que fossem atingidos na ação também os demais integrantes da organização criminosa que não fazem parte da instituição.

Com o objetivo de desarticular organização criminosa de grande porte especializada no contrabando de cigarros e combater a corrupção policial que facilita o contrabando, a Polícia Federal deflagrou em 22 de setembro de 2018 a operação em cinco Estados, sendo eles: Mato Grosso do Sul, , Paraná, e Alagoas. Entre os presos, além dos líderes e dos “gerentes” da Organização Criminosa, encontram-se policiais da PRF, da Polícia Militar e da Polícia Civil do Estado do Mato Grosso do Sul.

Só em 2017, acredita-se que os envolvidos tenham sido responsáveis pelo encaminhamento de ao menos 1.200 (mil e duzentas) carretas carregadas com cigarros contrabandeados às regiões Sudeste, Centro-Oeste e . Os valores em mercadorias contrabandeadas atingem cifras superiores a R$ 1,5 bilhão (um bilhão e meio de reais).

Foram apreendidas grande quantidade em dinheiro em resort, casas, e apreendidos carros e embarcações de luxo, além de armamento pesado e cargas de cigarros contrabandeados. A quantidade de dinheiro apreendido ainda não foi divulgada.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Alvo de desvios na merenda durante gestão Reinaldo é citado em fraude milionária no RJ

transita

Está na lista? Agetran divulga relação de condutores que cometeram infrações em maio

Bêbado, jovem é preso após invadir casa de idosos para jantar em MS

O líder norte-coreano Kim Jong-Un

Kim Jong-un classifica falha de lançamento de navio de guerra como ‘ato criminoso’

Notícias mais lidas agora

Alvo de desvios na merenda durante gestão Reinaldo é citado em fraude milionária no RJ

repasse investimento milionários empresa

Consórcio repassa investimentos milionários para empresas de fora, revela ex-diretor da Agereg

sed operação reinaldo

Licitações da gestão de Reinaldo na SED-MS foram alvo de quatro operações da PF por fraude

Mulher tenta agredir policiais com chutes após perseguição e prisão em MS

Últimas Notícias

Brasil

Pedido de anistia de Dilma Rousseff volta a ser analisado nesta quinta-feira

Em 2022, o requerimento da petista foi negado

Brasil

Gripe aviária: RS conclui desinfecção de granja em Montenegro; começa vazio sanitário

A partir da desinfecção, a área entra no período de vazio sanitário por 28 dias

Cotidiano

Resolvido: Avenida que tinha ’15 buracos por m²’ recebe reparo

Equipe finalizou reparo na região na última quarta-feira

Polícia

Lixeiras pegando fogo, abandono: Moradores em situação de rua invadem casas e causam medo em bairro

Morador alega que após reforma da antiga rodoviária o bairro ficou abandonado