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Polícia

Líderes de cigarreiros, noivo e três convidados foram presos no dia do casamento

Um dos líderes do suposto esquema de contrabando de cigarros desmembrado pela ‘Operação Nepsis’ foi preso no dia em que se casaria em um resort em Alagoas, no estado de Maceió. Outros três comparsas, que dividiam o comando do grupo, seriam convidados da festa e também tiveram de adiar a comemoração do matrimônio para serem […]
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Um dos líderes do suposto esquema de contrabando de cigarros desmembrado pela ‘‘ foi preso no dia em que se casaria em um resort em Alagoas, no estado de Maceió. Outros três comparsas, que dividiam o comando do grupo, seriam convidados da festa e também tiveram de adiar a comemoração do matrimônio para serem detidos pela Polícia Federal.

De acordo com informações da polícia, em razão das últimas operações policiais, que miraram a atuação de quadrilhas cigarreiras, o quarteto deixou de atuar no Brasil e fugiu para o Paraguai para evitar a prisão que já era esperada. Do país vizinho, davam ordens ordens e gerenciavam a logística do grupo.

Após investigações, a polícia teve acesso a informação de que um dos chefes da quadrilha iria se casar e que os outros estariam presente na festa e, exatamente por isso, a operação foi deflagrada neste sábado (22). O noivo e dois parceiros foram presos no resort onde a festa aconteceria, já o quarto, foi detido em uma área rural de Eldorado, onde estava em um barco pescando pescando.

 

Policiais presos

Cinco policiais rodoviários federais foram presos durante a ‘Operação Nepsis’. Seis mandados de prisão foram expedidos, porém um dos policiais ainda não foi encontrado, já que estava em viagem fora de Mato Grosso do Sul.

Segundo informações da PRF (Polícia Rodoviária Federal), tanto os policiais presos quanto o que ainda não foi encontrado, são lotados na região de Bataguassu, cidade distante 335 quilômetros de Campo Grande, que é a principal rota para o contrabando de cigarros.

Foram disponibilizados dois helicópteros e 100 agentes da PRF convocados para atuar na Operação.

A investigação teve início há dois anos quando a corregedoria da PRF constatou que alguns dos seus policiais estavam envolvidos com o contrabando de cigarros. Foi solicitado apoio e a investigação da Polícia Federal para que fossem atingidos na ação também os demais integrantes da organização criminosa que não fazem parte da instituição.

Operação

Com o objetivo de desarticular organização criminosa de grande porte especializada no contrabando de cigarros e combater a corrupção policial que facilita o contrabando, a Polícia Federal deflagrou neste sábado (22), a “Operação Nepsis” em cinco Estados, sendo eles: Mato Grosso do Sul, , Paraná, e Alagoas. Entre os presos, além dos líderes e dos “gerentes” da Organização Criminosa, encontram-se policiais da PRF, da Polícia Militar e da Polícia Civil do Estado do Mato Grosso do Sul.

Só em 2017, acredita-se que os envolvidos tenham sido responsáveis pelo encaminhamento de ao menos 1.200 (mil e duzentas) carretas carregadas com cigarros contrabandeados às regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Os valores em mercadorias contrabandeadas atingem cifras superiores a R$ 1,5 bilhão (um bilhão e meio de reais).

Foram apreendidas grande quantidade em dinheiro em resort, casas, e apreendidos carros e embarcações de luxo, além de armamento pesado e cargas de cigarros contrabandeados. A quantidade de dinheiro apreendido ainda não foi divulgada.

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