Policiais presos na Omertà que voltariam para MS vão continuar em presídio federal do RN

Os policiais civis Márcio Cavalcanti da Silva e o já aposentado Vladenilson Daniel Olmedo, o ‘Vlad’, atualmente detidos no Presídio Federal de Mossoró (RN) estiveram perto de retornar para Mato Grosso do Sul. A permanência no sistema federal havia sido indeferida, mas nova decisão assinada nesta terça-feira (23) determinou que continuem na unidade. Conforme a […]

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Os policiais civis Márcio Cavalcanti da Silva e o já aposentado Vladenilson Daniel Olmedo, o ‘Vlad’, atualmente detidos no Presídio Federal de Mossoró (RN) estiveram perto de retornar para Mato Grosso do Sul. A permanência no sistema federal havia sido indeferida, mas nova decisão assinada nesta terça-feira (23) determinou que continuem na unidade.

Conforme a peça, assinada pelo juiz federal do Rio Grande do Norte Walter Nunes da Silva Junior, tanto Márcio quanto Vlad tiveram a devolução ao sistema penitenciário estadual determinadas, considerando que o juiz corregedor tinha indeferido pedido de renovação do prazo de permanência no presídio federal.

Já os réus Jamil Name e Jamil Name Filho que também estão na mesma unidade tiveram os prazos renovados até outubro de 2021. No entanto, o TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) entrou com recurso para que o pedido de renovação da permanência fosse deferido. Com isso, o magistrado reconsiderou a decisão que determinava a devolução dos réus presos e determinou novo processo de renovação da permanência em unidade federal.

Prisão na Omertà

Márcio e Vlad foram alvos da primeira fase da Omertà, em 27 de setembro de 2019. O Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) e o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), com apoio dos Batalhões de Choque e o Bope (Batalhão de Operações Especiais) da Polícia Militar, cumpriram mandados de prisão preventiva, prisão temporária e 21 mandados de busca e apreensão em Campo Grande e Bonito.

A ação levou a prisão de policiais civis, guardas municipais, policial federal e até militar do Exército, suspeitos de integrarem uma organização criminosa voltada à prática dos crimes de milícia armada, porte ilegal de armas de fogo de uso restrito, homicídio, corrupção ativa e passiva, entre outros.

As investigações do Gaeco tiveram início em abril de 2019, com o objetivo de apoiar as investigações dos homicídios de Ilson Martins Figueiredo, Orlando da Silva Fernandes e Matheus Coutinho Xavier, conduzidas pelo Garras.

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