policial militar reformado, Carlos Rocha

No dia da operação foram apreendidos três tabletes de cocaína, cinco celulares, carregadores e 58 garrafas de bebidas alcoólicas. 

O esquema 

A entrada de maconha e cocaína no presídio funcionava com o interno saindo da unidade “escoltado” pelo agente penitenciário e pelo policial militar. O detento puxava uma estrutura onde era instalado o container com lixo até o lado externo. O preso “trocava” parte dos resíduos por tabletes de droga, escondidos nas bordas, tomando o cuidado de deixar parte deles, a fim de mascarar o cheiro. O procedimento durava pelo menos 1 hora.

A esposa do preso, que morava perto da Máxima, localizada no Bairro Noroeste, junto a outras três mulheres eram responsáveis por ‘abastecer’ o contêiner que ficava do lado de fora. Elas eram avisadas por ligação, feita pelo interno, de quando um novo carregamento da droga chegaria. Pelo serviço, a esposa do preso recebia R$ 1 mil.

Já o policial militar fazia a vigilância do presídio e garantia o funcionamento do esquema. Foram apreendidos cinco celulares e R$ 70 mil em espécie. Além da droga, também eram ‘transportados’ celulares e bebida alcoólica.