O motim no Presídio Nacional de Tacumbú, que fica em Assunção, capital do Paraguai, onde sete detentos acabaram mortos, entre eles alguns decapitados, teria tido participação de agentes penitenciários do local, que cobrariam propina. Os presos foram assassinados durante um motim que ocorreu na terça-feira (16), supostamente após a transferência de um integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital), Orlando Éfren Benitez.

Segundo informações repassadas pela ministra da Justiça, Cecília Perez, existe um esquema de dentro da penitenciária, onde agentes cobravam propina de detentos para que pudessem ser beneficiados. Ainda segundo a ministra, o motim ocorreu após a descoberta da de Orlando do presídio.

Mas, o membro do PCC acabou sendo transferido antes que pudesse fugir da penitenciária causando todo o motim, que terminou na morte de sete detentos: Carlos Raúl Casco Rojas, de 25 anos, Fernando Ortiz Echeverría, 27 anos, Julio César González Cáceres, 40 anos, Julio César Shareamm Barrios, 31 anos, Roberto Ríos, 54 anos e Alcides Ramón González, de 26 anos.

Ainda de acordo com informações, uma investigação interna está sendo feita na penitenciária e indícios de corrupção foram encontrados pelos investigadores, mas os detalhes do que foi descoberto não foi revelado. A ministra disse que logo será revelado quem são os participantes do esquema de corrupção dentro da penitenciária.

A fuga de Orlando a princípio aconteceria por um túnel subterrâneo, mas até o momento ainda não foi localizado pelos policiais.