Uma mulher acabou condenada pela Justiça de Mato Grosso do Sul por não denunciar o marido, de 67 anos, que, durante dois anos, estuprou a enteada de 7 anos. O homem, que é ajudante na fabricação de carvão, também foi condenado.

A mulher acabou condenada a uma pena de 13 anos e 4 meses de reclusão, em regime fechado, mas a defesa recorreu, alegando insuficiência de provas e pedindo o afastamento do crime continuado. A Justiça acabou reconhecendo a participação de menor importância da ré, fixando uma pena em 7 anos, 5 meses e 18 dias de reclusão, em regime semiaberto. A decisão é do dia 20 deste mês e foi publicada nessa terça-feira (26), no Diário da Justiça de Mato Grosso do Sul.

A criança começou a ser estuprada quando tinha 7 anos, entre os anos de 2011 e 2013. Segundo consta na denúncia, o padrasto estuprava a menina durante o banho, passando as mãos em suas partes íntimas. A mãe da criança teve conhecimento do crime, mas nada fez, por isso acabou julgada e condenada.

O homem foi condenado a 18 anos, 10 meses e 24 dias de reclusão, em regime fechado, sem direito de recorrer em liberdade.