Investigações apontam que Wanderley Jesus da Silva, de 32 anos, que foi assassinado a tiros na noite da última sexta-feira (12) estaria ‘no lugar errado e na hora errada'. Ele foi morto junto de Francisco Borges, de 54 anos. Os dois estavam em uma camionete em uma propriedade a cerca de três quilômetros da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), na rodovia MS-010, na saída de para Rochedinho.

Segundo o delegado Enilton Zalla da 2º Delegacia de Polícia Civil, os familiares das vítimas foram ouvidos, mas detalhes dos depoimentos não foram revelados para não atrapalhar as investigações. Ainda de acordo com Zalla, levantamentos iniciais indicam que Wanderley estaria no local errado e na hora errada.

O delegado ainda disse que já teria feito todo o percurso da dupla, mas como o local do crime é ermo e de difícil acesso ainda não há uma linha de investigação fechada sobre os homicídios. Wanderley trabalhava há algum tempo com Francisco, que tinha passagens por .

Francisco e Wanderley  foram encontrados mortos dentro de uma caminhonete em uma propriedade na saída para Rochedinho. Um deles foi baleado na cabeça e o outro na região do torso. Testemunhas relataram aproximadamente seis disparos. Inicialmente foram dois, seguidos de uma breve pausa, e na sequência ocorreram outros quatro. A suspeita é de que seja apenas um autor.

Tráfico

Francisco Gomes da Silva, de 54 anos, havia sido preso em junho do ano passado com 33,2 quilos de na fronteira. Na ocasião, durante bloqueio na , em Ponta Porã, os policiais viram uma picape Fiat Strada ocupada por Francisco, o condutor, e um passageiro. Ao notar a aproximação policial, o passageiro desceu com duas mochilas, enquanto Francisco tentou manobrar às presas e retornar para Ponta Porã, porém, ambos foram abordados.

Na mochila foram encontrados vários tabletes de maconha. O passageiro afirmou que a droga era de Francisco e que havia sido contratado por este para levar o material até Ariquemes (RO). Pelo serviço, receberia R$ 2 mil. Diante dos fatos, ambos foram presos e encaminhados à Delegacia da PF em Ponta Porã.