Após a prisão e extradição de Giovanni Barbosa da Silva, o ‘Bonitão', a Polícia Federal revelou que ele estava desde a Operação Exílio, realizada em 25 de junho de 2020 em , a 346 quilômetros de Campo Grande. Giovanni é apontado como liderança do PCC (Primeiro Comando da Capital) responsável por tráfico de armas e drogas na região de fronteira com o Paraguai.

Na operação, um membro do PCC que estava foragido de São Paulo chegou a ser preso. Foram cumpridos 10 mandados e apreendidos 14 granadas, 4 fuzis, 2 pistolas Glock, 250 quilos de e R$ 50 mil em espécie. Também foram apreendidos 7 carros de luxo, entre eles uma Mercedes e uma Range Rover.

Segundo a Polícia Federal, o armamento seria usado em uma empreitada do PCC, mas não foram revelados mais detalhes. O grupo foi investigado por aproximadamente três meses, após a ser descoberta por conta de uma grande movimentação de carros luxuosos na casa dos alvos.

Os investigados eram responsáveis por um grande esquema de tráfico de armas e drogas para o PCC. Também foram cumpridos mandados em São Paulo, mas Giovanni conseguiu driblar a polícia e ficou foragido. No entanto, ele teria continuado no Paraguai e acabou preso no último sábado (9).

Prisão e tentativa de resgate

Liderança do PCC, ‘Bonitão' foi alvo de ação da PF que apreendeu granadas e carros de luxo

Bonitão foi detido pela polícia do Paraguai, andando em uma camionete pelas ruas de Pedro Juan Caballero com um fuzil nas mãos. Após a prisão, na madrugada de domingo, grupo fortemente armado com fuzis tentou resgatar o chefe do PCC do departamento de investigações, onde estava detido.

Houve troca de tiros e um policial foi feito refém, mas o ataque foi frustrado. Uma pessoa ficou ferida e foi levada ao hospital em Pedro Juan Caballero em estado grave. Horas após o ataque, o presidente do Paraguai Mario Abdo se pronunciou pelas redes sociais, anunciando que expulsaria Giovanni do país.

Bonitão foi levado até Ciudad del Este, onde foi extraditado pela Ponte da Amizade e entregue à Polícia Federal no Paraná.