A Operação deflagrada nesta quinta-feira (25) pela Polícia Federal em Ponta Porã a 346 quilômetros de acabou na de um membro da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), que estava foragido de São Paulo. Armamento de grosso calibre também foi apreendido pelos policiais.

Durantes as buscas feitas no cumprimento dos 10 mandados expedidos para a Operação Exílio, os policiais encontraram 14 granadas, quatro fuzis, duas pistolas Glock, 250 quilos de e R$ 50 mil em espécie.

Além do armamento pesado, foram apreendidos durante a operação sete carros de luxo, entre eles uma Mercedes e uma Range Rover. Um único carro teria sido avaliado em cerca de R$ 200 mil, sendo que o montante da avaliação dos veículos seria em torno de R$ 1 milhão.VÍDEO: Operação da PF contra PCC prendeu um e flagrou de arsenal até carros de luxo de R$ 1 milhão

De acordo com o delegado da Polícia Federal, Cléo Mazotti, as investigações que tiveram início há três meses deverão analisar as provas apreendidas para identificar o modos operandi da , que foi descoberta após a suspeita da grande movimentação de carros luxuosos na casa. Sobre o armamento, Mazotti disse que seria usado em uma empreitada criminosa pelo grupo, sem entrar em detalhes.

A droga vinha do Paraguai, mas ainda não se sabe para que pontos do país era distribuída. A organização criminosa era liderada por foragidos do sistema prisional paulista, membros da facção criminosa PCC. Eles seriam responsáveis por comandar ações de interesse do PCC na região de fronteira formada pelas cidades-gêmeas Ponta Porã (Brasil) e Pedro Juan Caballero (Paraguai).

Os integrantes da quadrilha usavam carros de luxo que foram comprados com dinheiro do tráfico de drogas. Os mandados de busca e apreensão, foram expedidos pela 1ª Vara Federal de Ponta Porã/MS, em endereços localizados no Mato Grosso do Sul e em São Paulo. 110 policiais participam da ação.

Nome da operação

A Operação foi denominada “Exílio” em razão da descoberta de que indivíduos foragidos e vinculados ao PCC teriam buscado abrigo na fronteira entre o Brasil e o Paraguai, se passando por empresários mediante uso de documentos falsos e realizando atividades delituosas.