O estuprador preso na manhã desta quinta-feira (24), em Campo Grande na região do bairro Vida Nova havia trocado de roupas após estuprar uma moradora e fugir levando os documentos e celular da vítima, que está hospitalizada com traumatismo craniano, além de vários ferimentos pelo corpo.

Segundo informações passadas pela polícia, o criminoso tem várias passagens por furto e estava foragido do sistema semiaberto. Ele foi encontrado e preso em uma escola abandonada na região, com a faca usada para intimidar a vítima confessando o crime. Mas, ele estava com roupas diferentes das passadas pela vítima, que ele trocou para despistar a polícia que fazia buscas por ele.

Uma força-tarefa foi montada com 16 policiais para encontrá-lo. Duas mulheres foram atacadas sendo que a primeira conseguiu se salvar com a ajuda de um guarda de uma escola próxima que viu quando o homem atacou a vítima. Ela voltava do mercado por volta das 20 horas desta quarta (23), e quando o guarda viu a cena e passou a gritar com o homem, ele acabou fugindo.

A vítima estuprada foi socorrida e levada pelo Corpo de Bombeiros a uma unidade de saúde com vários machucados no rosto, corpo e suspeita de traumatismo craniano.  Ela foi amarrada pelo homem que fugiu levando seus documentos e celular. A mulher contou aos policiais que atenderam a ocorrência que tinha visto o autor no dia anterior em um bar nas proximidades.

Armado com uma faca invadiu a sua casa, a amarrou e a estuprou além de agredi-la causando vários ferimentos na cabeça. Ela foi socorrida com suspeita de traumatismo craniano devido às agressões. Uma vizinha contou que estava voltando para casa quando viu a mulher na janela pedindo por socorro. 

Ela estava trancada e com uma corda no pescoço. Outro morador da região contou que ouviu barulhos e gritos, mas pensou que era de uma igreja próxima ou até mesmo da rua. 

Outra moradora chegou a relatar que na noite de quarta (23) teria escutado barulhos na sua casa, “Ouvi barulhos e acordei para ver o que era, quando encontrei a janela, que deixo sempre fechada, aberta. Então assustei e pensei que ele estava escondido em um quartinho que tem nos fundos”, disse uma moradora de 20 anos, vizinha da mulher estuprada.