Advertido por seu , o professor suspeito de estuprar a afilhada e a irmã dela, em , a 139 quilômetros de Campo Grande, manteve-se em silêncio durante depoimento realizado na manhã desta segunda-feira (25). À delegada Joilce Silveira Ramos, responsável pelo inquérito junto à DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher), o investigado disse que falaria somente em juízo.

De acordo com o jornal O Pantaneiro, o procedimento durou aproximadamente 30 minutos. Na ocasião, ele foi questionado sobre os abusos pelos quais responde, mas não se manifestou. O advogado, Samuel Chiesa, disse que como o crime é apurado em segredo de Justiça, não poderia tecer comentários. O suspeito responde em liberdade.

Mesmo assim, a delegada explicou que com base no relato das vítimas, bem como no depoimento de testemunhas, há provas dos atos praticados. Ela disse ainda que é comum que mulheres abusadas durante a venham a relatar o ocorrido apenas depois de adultas.” É importante que elas façam a para que o crime seja investigado”, disse ao O Pantaneiro.

Estupros

A afilhada hoje tem 18 anos e foi abusada quando menor. Conforme já noticiado, o caso foi descoberto pela família no dia 7 de dezembro. A garota, que atualmente mora em Campo Grande, estava na casa da mãe, juntamente com uma amiga. Na ocasião, a mãe estava de folga do trabalho e decidiu fazer um jantar, convidado amigos e pessoas próximas. 

Entre elas estava o professor. Quando a vítima o viu, entrou em choque. A jovem se trancou no quarto com a amiga e começou a chorar muito. A mãe procurou saber o que estava acontecendo e tomou conhecimento, pela primeira vez e com detalhes, de como a filha havia sido abusada. 

No dia seguinte, a jovem foi trazida de volta para a Capital e a irmã dela, que tem 15 anos, afirmou que também teria sido violentada pelo professor. A família relatou à Polícia Civil, que ambas as jovens tiveram problemas de depressão e tentaram suicídio. As tentativas contra a própria vida, inclusive, ocorriam logo após os abusos. 

A mais jovem das vítimas explicou ainda que teria sido tocada várias vezes pelo professor enquanto esteve na casa da avó. O caso segue em investigação. Além destes dois casos, o professor também é investigado por estuprar uma mulher nos anos 90, quando ela tinha 15 anos. Hoje, a vítima tem 38 anos e decidiu delatá-lo.