O aluno, em depoimento especial, contou que os estupros ocorreram quando estava na 4º ou 5º série do ensino fundamental, no ano de 2018. O menino contou que o primeiro abuso aconteceu durante a aplicação de uma prova na sala da direção. O diretor-adjunto fez o aluno abaixar os shorts e o obrigou a se masturbar para que ele observasse.  

Em outras ocasiões, a criança disse que era levada para trás da biblioteca — local que não era vigiado — e cometia o crime de estupro. O autor chegou a tocar as partes íntimas do aluno. O diretor-adjunto acabou condenado a 12 anos de reclusão, em regime fechado. A sentença é de maio deste ano.

Mas, a defesa recorreu pedindo pela nulidade do depoimento da criança, como pela absolvição pela inexistência de fatos imputados ao autor. O recurso acabou negado pela Justiça, que manteve a condenação com publicação no Diário da Justiça, nessa quinta-feira (14).