Dois anos após cometer crimes em série, ‘Maníaco do Jardim Carioca’ segue preso em Campo Grande

Ele causou pânico em moradoras da região no ano de 2019

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Felipe foi preso no final de agosto de 2019.
Felipe foi preso no final de agosto de 2019.

Felipe da Silva Gamarra, conhecido como ‘Moleque Travesso’, continua atrás das grades após cometer uma série de estupros nos bairros Jardim Carioca e Nova Campo Grande, na Capital. Os abusos sexuais aconteceram em 2019, mas Gamarra também é autor de homicídio e roubo.

O maníaco continua preso em regime fechado no Instituto Penal de Campo Grande. Ele foi capturado em agosto de 2019, tentando se esconder na casa da avó, localizada na cidade de Anastácio, distante 130 quilômetros da Capital.

Quando foi preso, Felipe contou que a intenção era roubar a primeira vítima, atacada no dia 29 de julho de 2019. Na época da prisão, ele falou que começou a cometer o abuso, mas quando percebeu que ela o reconheceria, decidiu esfaqueá-la.

Gamarra cometeu os estupros após fugir da cadeia, em fevereiro de 2019. Até então, ele cumpria pena por homicídio e lesão corporal dolosa no presídio da gameleira. Em 2013, Felipe matou um homem a facadas e, também com uma faca, deixou outra pessoa gravemente ferida.

Até o momento, Felipe já foi condenado pelos crimes de homicídio qualificado (12 anos) e roubo (5 anos).

Prisão

O suspeito foi preso em Anastácio, cidade onde ele estava escondido na casa da avó. Ele teria se desentendido com o tio e o caso foi parar na delegacia da cidade. No local, os investigadores descobriram que ele estava com mandado de prisão em aberto em Campo Grande e entraram em contato com a polícia da Capital.

Policiais da Derf se deslocaram até Anastácio e realizaram a transferência do suspeito para Campo Grande, onde ele foi interrogado, entrou em contradições e acabou confessando a autoria dos estupros e tentativas de homicídios ocorridas nos últimos dias no Jardim Carioca. Ele inclusive informou detalhes da ação, escolha das vítimas, etc. Felipe ainda forneceu informações que levaram a apreensão das roupas que usava nos dias dos crimes.

Alívio

Na época, uma das vítimas conversou com o Jornal Midiamax. A mulher fez o reconhecimento do suspeito e se sentiu aliviada pela prisão. Segundo ela, o suspeito chegou em um dia de manhã e pediu para comprar peixe.

“Quando vi ele já estava com a faca no meu pescoço, fazendo ameaças e exigindo dinheiro”, conta a mulher. “Eu disse que não tinha, então ele pegou um maço de cigarro e tentou me arrastar para fora de casa”, descreve.

Ela reagiu e gritou pelo marido. Ao ver que o homem respondeu ao chamado da esposa, o rapaz fugiu. “Se eu saísse com ele, não sei o que ele teria feito comigo”, disse.

Felipe também atacou uma idosa de 75 anos, que foi esfaqueada e teve dinheiro levado. Na época, três vítimas reconheceram Felipe como autor dos crimes.

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