Corregedoria segue com investigação contra tenente filmado agredindo mulher em batalhão
Quase dois meses após denúncia contra tenente André Luiz Leonel Andrea, segue em curso o inquérito policial militar instaurado na Corregedoria da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul). Em 26 de setembro de 2020, o oficial foi filmado agredindo uma mulher, detida, no batalhão de Bonito, mas o caso só foi divulgado em […]
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Quase dois meses após denúncia contra tenente André Luiz Leonel Andrea, segue em curso o inquérito policial militar instaurado na Corregedoria da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul). Em 26 de setembro de 2020, o oficial foi filmado agredindo uma mulher, detida, no batalhão de Bonito, mas o caso só foi divulgado em novembro.
Em 21 de novembro, o vídeo foi divulgado, dando visibilidade ao caso. O inquérito foi instaurado na Corregedoria da PMMS e a vítima foi ouvida. O prazo para conclusão era de 40 dias, mas podendo ser estendido. A assessoria informou que o processo é seguido conforme o CPPM (Código de Processo Penal Militar).
Além disso, o policial segue afastado das atividades fins. Ele recentemente se tornou réu em outro processo, por ameaça, injúria e outros crimes que teria cometido em serviço, em 20 de janeiro de 2020. Na ocasião, ele teria ameaçado e injuriado comerciantes de Bodoquena, cidade onde atuava, a 260 quilômetros de Campo Grande.
Ameaça contra comerciantes
Conforme a denúncia apresentada pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), o fato aconteceu por volta das 17h30 em uma conveniência da cidade. O policial teria constrangido a vítima mediante grave ameaça. Ainda no mesmo dia, teria ameaçado os pais da vítima já no batalhão da PM do município.
Segundo o MP, a equipe do militar foi até a conveniência após denúncia de que menores de idade estariam bebendo ali. No local, André abordou um grupo de pessoas, sendo um adolescente, e o responsável por oferecer a bebida acabou preso em flagrante. No entanto, o filho dos proprietários e funcionário começou a guardar as mesas e cadeiras, porque já estava no horário de encerrar o atendimento.
Ao recolher as latas e garrafas que estavam na mesa onde a adolescente foi flagrada, o militar teria se alterado, exigindo que o rapaz recolhesse novamente as latas e garrafas do lixo. Ele ainda ameaçou a vítima dizendo que seria presa por desobediência se não pegasse os materiais do lixo.
Foram registradas pelas testemunhas agressões verbais feitas pelo policial contra a vítima. “Se você ousar qualquer coisa, vou quebrar sua cara”, teria dito. Já no batalhão, os pais do rapaz e donos da conveniência teriam sido constrangidos pelo militar, que os impediu de terem acesso ao filho.
Por isso, ele foi denunciado pelos crimes previstos no Código Penal Militar de constranger mediante grave violência e ameaça, na condição de estar em serviço. O juiz Alexandre Antunes da Silva recebeu o processo, tornando o militar réu. Além disso, foi marcada a primeira audiência do caso para fevereiro de 2020.
Casos de agressões
O militar foi transferido do Batalhão de Bodoquena para Campo Grande, por inconveniência e também afastado do cargo. Ele já respondia um processo por agressão na Corregedoria e já foi investigado pela 1ª Companhia Independente, unidade em que era lotado, por suposto excesso após abordagem que teve disparos de arma de fogo e tiro de bala de borracha.
No entanto, o inquérito concluiu que não houve transgressões por parte dele ou dos demais servidores envolvidos na ocorrência. O fato ocorreu em novembro de 2018. Em novembro de 2020, durante uma carreata de uma candidata à prefeitura da cidade de Bodoquena, ele teria pisado na cabeça de um rapaz que estava na rua. Imagens da agressão circularam na internet.
O último fato a ser descoberto ocorreu em setembro, quando ele foi flagrado pelas câmeras de segurança do batalhão agredindo uma mulher, que estava presa e algemada. O caso ocorreu após confusão em um restaurante de Bonito.
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